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Zelensky pede que Ucrânia seja convidada para integrar a Otan

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Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pressionou a Otan
Divulgação/Governo da Ucrânia

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pressionou a Otan

Nesta quinta-feira (20), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pressionou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e disse que a aliança militar precisa tomar a decisão política de convidar o país para integrar a organização.

Em entrevista coletiva com o chefe da Otan, Jens Stoltenberg, Zelensky disse que uma cúpula da aliança em Vilnius, capital da Lituânia, em julho, pode se tornar “histórica” e que ele foi convidado a participar.

“Agradeço o convite para visitar a cúpula, mas também é importante para a Ucrânia receber o convite correspondente”, afirmou o ucraniano.

“Não há uma única barreira objetiva à decisão política de convidar a Ucrânia para a aliança e agora, quando a maioria das pessoas nos países da Otan e a maioria dos ucranianos apoia a adesão, é o momento para as decisões correspondentes”, acrescentou.

A declaração de Zelensky ocorre um dia após o Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, afirmar que a Suécia deve formalizar sua adesão à Otan ainda este ano.

“Estamos ansiosos para, muito em breve, poder chamá-lo de aliado”, disse Austin ao ministro da Defesa sueco, Pal Jonson.

Novos membros

No início de abril, a Finlândia passou a integrar formalmente a aliança militar. Depois disso, o Kremlin prometeu responder à adesão do país, dizendo que a decisão representa um “ataque à segurança” da Rússia .

“É um novo agravamento da situação. A ampliação da Otan é um ataque à nossa segurança e aos nossos interesses nacionais”, disse o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov. “Isso nos obriga a tomar contra-medidas. Vamos acompanhar cuidadosamente o que está acontecendo na Finlândia, como isso nos ameaça. Com base nisso, medidas serão tomadas. Nosso Exército informará quando chegar a hora.”

Com a adesão do país nórdico, a Otan duplica a extensão das fronteiras que os membros partilham com a Rússia, o que desagrada Moscou. A aliança é considerada pela Rússia uma das principais ameaças à segurança do país.

Polônia apoia adesão da Ucrânia

O presidente da Polônia, Andrzej Duda, afirmou, no início do mês, que vai defender a entrada da Ucrânia na Otan na próxima cúpula da aliança militar.

“Estamos tentando obter para a Ucrânia garantias de segurança adicionais que reforcem seu potencial militar e também o sentimento de segurança do povo ucraniano”, disse o polonês, após encontro com Zelensky . “Acredito firmemente que poderíamos receber essas garantias para a Ucrânia como uma introdução à sua adesão plena à Otan.”

Andrzej Duda ainda afirmou que a Varsóvia apoia “firmemente” a candidatura de Kiev à Otan.

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Fonte: Internacional

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Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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