A cidade, que é um subúrbio ao norte de Kiev , tinha 37.000 habitantes antes da guerra, mas se tornou um símbolo de atrocidades atribuídas à Rússia . Moscou, por outro lado, continua negando qualquer envolvimento nas mortes das centenas de civis e disse que tudo foi uma “encenação” de Kiev e seus aliados.
“Povo ucraniano! Eles resistiram à maior força contra a Humanidade em nosso tempo. Eles pararam uma força que eles desprezam e que quer destruir tudo o que é importante para o povo”, escreveu Zelensky no Telegram , neste domingo (2). “Libertaremos todas as nossas terras. Colocaremos a bandeira ucraniana de volta em todas as nossas cidades.”
A Rússia ainda controla mais de 18% do território ucraniano, mas o chefe do Exército do país, Valeriy Zalujnyi, afirmou que os soldados vão continuar a “lutar pela independência da nação”.
Relembre
Em 2 de abril do ano passado, o governo da Ucrânia denunciou um “massacre deliberado” de civis na cidade de Bucha. Junto às denúncias, circularam fotos de corpos com roupas de civis nas ruas, o que fez com que autoridades dos Estados Unidos e da Europa condenassem as mortes como crimes de guerra, solicitando investigações internacionais.
Repórteres da agência de notícias AFP estiveram no local e encontraram corpos de 20 homens com roupas de civis nas ruas, sendo que um deles estava com as mãos amarradas nas costas, além de veículos carbonizados e casas destruídas.
O episódio teve grande repercussão ao redor do mundo.
“Isto é genocídio. A eliminação de toda a nação e do povo”, disse o ucraniano em abril de 2022. “Somos os cidadãos da Ucrânia . Nós temos mais de 100 nacionalidades. Isso é a destruição e extermínio de todas essas nacionalidades”, acrescentou.