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Zelensky diz saber que Ucrânia não vai integrar Otan até fim da guerra

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Zelensky disse saber que Ucrânia não vai entrar para a Otan durante a guerra
Divulgação/Governo da Ucrânia

Zelensky disse saber que Ucrânia não vai entrar para a Otan durante a guerra

Nesta sexta-feira (2), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que entende que o país não vai passar a integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) enquanto a guerra com a Rússia estiver acontecendo.

“Somos pessoas adequadas e entendemos que não vamos puxar nenhum país da Otan para uma guerra”, afirmou Zelensky durante coletiva de imprensa ao lado do presidente da Estônia, Alar Karis, em Kiev, capital ucraniana.

“E é por isso que entendemos que não seremos membros da Otan enquanto esta guerra estiver em andamento. Não porque não queiramos, mas porque é impossível.”

A fala do ucraniano ocorre após meses de pedidos de Zelensky para que o país passasse a fazer parte da aliança militar. Depois da adesão oficial da Finlândia à Otan, o mandatário voltou a pressionar a organização para que um convite também fosse feito à Ucrânia.

No fim de abril, em entrevista coletiva com o chefe da Otan, Jens Stoltenberg, Zelensky disse que a cúpula da aliança em Vilnius, capital da Lituânia, em julho, pode se tornar “histórica” com um convite.

“Agradeço o convite para visitar a cúpula, mas também é importante para a Ucrânia receber o convite correspondente”, afirmou o ucraniano à época.

“Não há uma única barreira objetiva à decisão política de convidar a Ucrânia para a aliança e agora, quando a maioria das pessoas nos países da Otan e a maioria dos ucranianos apoia a adesão, é o momento para as decisões correspondentes”, acrescentou.

Polônia defendeu adesão ucraniana

Anteriormente, o presidente da Polônia, Andrzej Duda, afirmou que vai defender a entrada da Ucrânia na Otan na próxima cúpula da aliança militar em julho.

“Estamos tentando obter para a Ucrânia garantias de segurança adicionais que reforcem seu potencial militar e também o sentimento de segurança do povo ucraniano”, disse o polonês, após encontro com Zelensky. “Acredito firmemente que poderíamos receber essas garantias para a Ucrânia como uma introdução à sua adesão plena à Otan.”

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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