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Xi Jinping conversa com Zelensky pela 1ª vez desde o início da guerra

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Xi Jinping e Zelensky conversaram pela primeira vez desde o início da guerra na Ucrânia, que já passa de um ano de duração
Montagem iG / Imagens: La Moncloa – Gobierno de España e Presidencia Ucrânia

Xi Jinping e Zelensky conversaram pela primeira vez desde o início da guerra na Ucrânia, que já passa de um ano de duração

Nesta quarta-feira (26), o presidente da China, Xi Jinping, conversou por telefone com o ucraniano Volodymyr Zelensky — este foi a primeira interação entre eles desde a invasão russa à Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022. Na contato, Pequim de apresentou como mediador do conflito e defendeu a neutralidade.

Nas redes sociais, Zelensky disse que a ligação foi “longa e significativa”. Fontes do governo da Ucrânia afirmaram ao jornal Financial Times que a conversa durou cerca de uma hora.

Desde o início do conflito, o presidente ucraniano demonstrava interesse em conversar com a China, mas sinalizava aguardar um contato de Xi.

“Eu creio que esta ligação, assim como a indicação do embaixador ucraniano para a China, dará um ímpeto poderoso ao desenvolvimento das relações bilaterais”, escreveu Zelensky no Twitter , que já havia convidado o líder chinês a visitar Kiev.

A imprensa chinesa informou que os líderes discutiram “a crise na Ucrânia”, mantendo a postura de não se referir à situação como guerra e conflito. Xi teria dito que a China “está sempre do lado da paz” e mandará uma delegação à Ucrânia “e outros países a fim de manter uma comunicação profunda com todas as partes em busca de uma solução política”.

Analistas consideram que Pequim pode ser a peça-chave para negociar uma saída para a guerra, já que exerce grande influência sobre o Kremlin.

No primeiro aniversário do conflito, Pequim apresentou um plano de paz com 12 pontos, defendendo integridade territorial e oferecendo benefícios à Rússia com a suspensão das sanções aplicadas. À época, russos e ucranianos receberam bem a iniciativa, mas a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) criticou a posição.

Ao mesmo tempo, Xi também era pressionado para contactar Kiev — o que era defendido pelo presidente francês, Emmanuel Macron.

Durante passagem pela China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também destacou a necessidade da participação chinesa em um possível tratado de paz. A comparação entre as responsabilidades ucraniana e russa na guerra gerou um mal-estar diplomático entre o Brasil e outros países ocidentais. Na ocasião, o petista também fez declarações culpando os Estados Unidos e a Europa pelo prolongamento do conflito, o que acentuou as críticas ao mandatário brasileiro.

A ligação entre Xi Jinping e Zelensky também coincide com a passagem do chanceler russo, Sergei Lavrov, pelos EUA, onde sedia a sessão do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) no início da semana.

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Fonte: Internacional

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Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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