Em busca da paz, todos precisam fazer sua parte. Em tempos de ódio, agir com moderação em geral incomoda os dois lados, mas é a única forma de achar o caminho da paz e da coexistência.
Anoto de forma resumida minhas impressões e as “tarefas” de cada um.
Obviamente, Israel tem o direito de se defender e não se pode relativizar terrorismo. Em paralelo, superado este momento, é preciso buscar uma solução além da militar.
GAZA
Devolver os reféns
Fazer eleições (a última: 2006)
Usar o dinheiro que chega com o povo, com água e energia, desenvolvimento social, e não com túneis e mísseis
Não ser base militar do Irã
Retomar a democracia e não votar em terroristasISRAEL
Devolver todos os assentamentos ilegais
Não aproveitar a inércia árabe para tomar a Cisjordânia
Não achar que a solução militar resolve o problema
Não deixar os terroristas conduzirem o processo
Querer mais a paz do que a vingança
Não usar o terrorismo como desculpa para desistir dos 2 Estados
PAÍSES ÁRABES
Acabar com os 3 “Não’s”
Libertar Gaza do Hamas
Gastar + dinheiro com Gaza do que com futebol
Ajudar mais os palestinos e garantir que usem o dinheiro com o povo e não com armas.
BRASIL
Reconhecer que o Hamas é terrorista
Lembrar mais dos 240 reféns
Ser mais imparcial
Usar sua influência com o Irã para este fazer sua parte para acabar c/ a guerra
Usar seu grande potencial para ajudar a mediar a solução dos 2 Estados ONU
Jogar limpo, coisa que não faz há muito tempo.
Impedir o Irã de financiar o terrorismo e de buscar a destruição de Israel IRÃ
Não financiar o terrorismo
Não usar Gaza, Líbano, Síria e Iêmen como bases terroristas
Abrir mão do plano de exterminar Israel
Parar de perseguir os homossexuais
Parar de surrar e matar moças que não estejam usando o Hijab
PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS
Lembrar que há + de 1,5 milhão de árabes c/ cidadania israelense. Isso não é apartheid.
Lembrar que Israel saiu de Gaza em 2005. Não é uma prisão. Aliás, tem saída para o Egito.
Lembrar que a última eleição em Gaza foi em 2006. O Hamas mantém uma ditadura.
Lembrar que as verbas humanitárias são desviadas para corrupção e para armas.
Lembrar que estupro, sequestro e tortura de civis, de mulheres, bebês, crianças e idosos não são nem nunca serão “resistência”MÍDIA
Ser cuidadosa e imparcial em relação aos fatos. Checar mais antes de publicar.
Ver de forma igual o lado dos civis palestinos e civis judeus, que também estão sendo alvos de mísseis.
Respeitar o direito dos 2 povos terem seu Estado
Lembrar que os árabes já recusaram os 2 Estados por 5 vezes
Lembrar dos assentamentos ilegais na Cisjordânia
Assumir que o Hamas é uma organização terrorista e uma ditadura
Ter mais sororidade contra o estupro de mulheres e crianças
HAMAS
Não coloco aqui “tarefas” para o Hamas, pois é um grupo terrorista que tortura, mata, estupra e sequestra civis, mulheres, bebês, crianças e idosos, que usa civis palestinos e sequestrados como escudo humano, que quer a destruição do outro lado e que usa verbas humanitárias para construir túneis e armas. Não tem como se negociar com esse grau de terrorismo.
PLANETA TERRA
Rejeitar e combater peremptoriamente o antissemitismo.
William Douglas
William Douglas é Desembargador federal e integrante da Turma de Direito Tributário do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2). É professor, escritor, Mestre em Estado e Cidadania e pós-graduado em Políticas Públicas e Governo.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.