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MATO GROSSO

“Vou voltar fazer o que sempre gostei: jogar bola”, afirma paciente após cirurgia ortopédica

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Após adiar o sonho de ser jogador de futebol profissional, Gabriel Alves Nunes, de Poxoréo, voltou a projetar o futuro no gramado depois de passar por uma cirurgia ortopédica no joelho. O procedimento ocorreu durante um mutirão de cirurgias ortopédicas realizado neste final de semana pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), no Hospital Metropolitano, em Várzea Grande.

“Estava esperando por esse atendimento há praticamente dois anos. Quando fui regulado para o Hospital Metropolitano, foi questão de três meses para eu ser chamado. Agora posso voltar a fazer o que sempre gostei: jogar bola”, comemora o jovem.

Para o pai de Gabriel, José Nunes da Mata, o processo foi rápido. “Na minha cidade tem muita gente precisando dessas cirurgias e estão sendo chamados. Já testemunhei várias pessoas que conseguiram o atendimento”, comenta José.

O motorista Audenes Pereira da Silva sofreu um rompimento de ligamento cruzado e há cinco anos iniciou o tratamento no Hospital São benedito, de Cuiabá, mas em 2022 ele foi regulado para continuar o tratamento no Hospital Metropolitano. “Graças a Deus consegui internar e fazer a cirurgia”, diz Audenes aliviado em poder voltar a trabalhar.

Além de Gabriel e Audenes, outras 42 pessoas foram atendidas durante o mutirão. Na ocasião, o hospital realizou os procedimentos de reconstrução ligamentar intra articular, método que trata lesões ligamentares de joelho, e de meniscectomia, cirurgia comum aos joelhos e realizada para remover um menisco (pedaço de cartilagem) danificado.

Contente com o resultado do trabalho das equipes do hospital, o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, parabeniza os profissionais da unidade e enfatiza que a ação auxilia na redução da fila de espera no Sistema de Regulação. “A gestão está empenhada em atender de forma célere e qualificada todos os pacientes que esperam por algum procedimento eletivo na Regulação do Sistema Único de Saúde (SUS)”, pontua o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

De acordo com a direção do hospital, após a cirurgia, os pacientes terão acompanhamento pós-operatório na unidade e contarão com uma equipe multidisciplinar à disposição até conclusão do tratamento.

“A ideia desse mutirão é dar celeridade a esses pacientes que aguardam há algum tempo pelas cirurgias. Com isso, a nossa equipe consegue realizar um número extraordinário de cirurgias todos os meses”, afirma o médico ortopedista e traumatologista, Alisson Arruda.

Além das especialidades de ortopedia e traumatologia, o Hospital Metropolitano é referência nas áreas de cirurgia bariátrica, cirurgia geral, medicina intensiva, neurocirurgia, urologia e cirurgia vascular. A unidade de saúde ainda oferta as especialidades de anestesiologia, clínica médica, pneumologia, psiquiatria, endocrinologia exames de imagens e laboratoriais.

Até julho de 2023, o hospital realizou 3.708 procedimentos cirúrgicos, sendo 1.273 cirurgias de urgência e emergência e 2.435 cirurgias eletivas. Deste total, 2.277 são cirurgias ortopédicas.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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