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MATO GROSSO

“Vou levar o curso para a minha vida através do meu currículo”, diz aluno formado pelo Recytec

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“Vou levar o curso para a minha vida através do meu currículo”, disse Hyago Gabriel Costa Camargo, de 13 anos, formado em uma das turmas do Recytec. Estudante do 9º ano do Ensino Fundamental, na Escola Estadual Tiradentes, o aluno foi um dos 120 jovens que receberam a certificação do Programa de Recondicionamento de Computadores, o Recytec, nesta quarta-feira (03.05), em Cuiabá. Além de aprender uma nova habilidade, Hyago também aprendeu que esta é uma oportunidade importante para o seu futuro.

Enquanto aguardava o momento em que iria receber o certificado das mãos do governador Mauro Mendes, Hyago falou sobre a importância de se qualificar e pensar a tecnologia aliada à sustentabilidade. Segundo o jovem, a nova experiência foi empolgante e proporcionou momentos de aprendizado que pretende levar para a vida.

“Estou sentindo uma euforia, e é uma honra estar aqui hoje. Foi uma experiência totalmente nova e muito boa, tanto que a infraestrutura foi acima das minhas expectativas, eles ofereceram tudo o que a gente precisava. Vou levar o curso para a minha vida através do meu currículo”, afirmou o estudante.

Já para Júlia Letícia, estudante de 14 anos, participar do Recytec foi uma oportunidade única de aprender algo que ainda era distante da sua realidade. De acordo com a estudante, a formação possibilitou compreender todas as funcionalidades de um computador e desenvolver habilidades que pretende usar no dia a dia e no mercado de trabalho.

“Eu que nem sabia mexer no computador direito, poder sair de lá fazendo a manutenção de ‘dentro’ dele é maravilhoso. Acho que tanto no dia a dia em casa, quanto na carreira profissional vai ser muito bom”, contou a estudante.

Além de Hyago e Júlia, outros 118 alunos do programa Recytec receberam a certificação após meses de qualificação na área do recondicionamento de computadores que antes seriam descartados. Desenvolvido em parceria com o Ministério das Comunicações, por meio da ONG Programando o Futuro, a ação garantiu aos estudantes a introdução nas áreas de Informática Intermediária, Manutenção de Computadores e Robótica.

Ao todo foram dois meses de curso, totalmente gratuitos, com carga horária de 120 horas, sendo aulas presenciais na Escola Técnica Estadual, organizada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação. Durante os cursos, os estudantes puderam aprender técnicas de limpeza e formatação de computadores, noções de fontes de energia e programação de Arduino, assim como utilizar as ferramentas do pacote office.

Este é o segundo ano do programa Recytec, realizado em Cuiabá, e desde então, quase 560 jovens e adultos já receberam o certificado. De acordo com a coordenadora-geral do Recytec, Kelly Cristina dos Reis, o sucesso da qualificação profissional está ligado às demandas do mercado de trabalho.

“Como coordenadora do Recytec, estou bem feliz com os resultados dos cursos, estamos aprimorando nossos cursos visando atender a necessidade do mercado, e nesse sentido, ofertar de maneira gratuita essa qualificação, levando novas oportunidades para os futuros profissionais do nosso Estado”, garante Kelly.

Com os cursos e oficinas gratuitos, o Centro de Recondicionamento de Computadores Recytec (CRC) visa fortalecer o desenvolvimento da sustentabilidade econômica, ambiental, e social de Mato Grosso, transformando o lixo eletrônico em oportunidades de com a reciclagem de eletrônicos para a população, e doações de computadores para instituições que por vezes não possui condições de comprar um aparelho novo. Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Allan Kardec, essa é uma grande oportunidade para reduzir custos e contribuir com o meio ambiente.

“A destinação correta desses aparelhos, somada ao recondicionamento de todos os computadores para atender as comunidades, e o descarte correto do lixo eletrônico, faz deste um projeto social e ambiental, onde jovens e adultos estão descobrindo uma profissão na montagem e desmontagem de computadores. É um programa fantástico, talvez um dos mais importantes programas nessa era digital que estamos vivendo pós-pandemia”, enfatizou.

Investimento continua

A boa notícia é que, durante a solenidade de entrega dos certificados, o governador Mauro Mendes assinou convênio garantindo investimento de R$ 2,4 milhões para realização de novas formações pelos próximos dois anos. Com o investimento, novos alunos terão a oportunidade de participar das formações profissionalizantes em Mato Grosso.

“Só neste ano, nós já entregamos mais de 160 computadores; vamos finalizar o mês com 200 computadores entregues, e agora temos a renovação assinada para mais dois anos do programa em Cuiabá. A expectativa é de que nós consigamos mais R$ 3 milhões de reais com a Bancada Federal para levar o programa para mais seis municípios polos do Estado de Mato Grosso, e a ideia é que futuramente cada um dos 141 municípios tenha uma unidade do Programa Recytec na sua cidade, para fazer o descarte correto do lixo eletrônico e formar cada vez mais alunos para esse mercado de trabalho tão crescente”, afirmou o secretário Allan Kardec.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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