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Cuiabá

VLT em Cuiabá: trilhos para o futuro

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Desde o início da minha trajetória como prefeito em Cuiabá tento entender porque há tanta raiva contra o Veículo Leve Sobre Trilhos, o VLT. Raiva a ponto de determinarem arrancar mais de seis quilômetros de trilhos de uma obra praticamente pronta. Raiva a ponto de trocar um modal sustentável, moderno e eficiente por outro que sairá tão caro quanto a conclusão do VLT e, ainda assim, será ultrapassado e ineficiente para uma população que cresce substancialmente a cada década. 

Alguns argumentam que trata-se do “VLT da Corrupção” e, por isso, deve ser destruído. Primeiro, é imperioso ressaltar a gritante falácia contida nesse argumento: afinal, quantas obras públicas não estão manchadas pelo mal da corrupção? Vejamos, por exemplo, obras como a Arena Pantanal e a trincheira do Santa Rosa, todas marcadas por este problema, mas que ainda assim foram concluídas. 

Não há argumento que sobreviva à realidade dos fatos quando o assunto é a escandalosa destruição do patrimônio público que se tornou a troca do VLT pelo antiquado e carcomido Bus Rapid Transit (BRT). Do ponto de vista técnico, quase não há discussão. Tecnicamente já está mais do que provada a eficiência e a vitória do primeiro modal, seja por meio do extenso relatório produzido pela KPMG, principal empresa de auditoria do mundo, ou pelos relatórios confeccionados pelo Ministério das Cidades, em grupo de trabalho criado para discutir esse assunto. 

Pode-se argumentar, então, que o BRT se trata de uma opção mais barata. Uma análise sincera e respeitosa do assunto mostra justamente o contrário. O BRT sairá muito mais caro. Sabendo disso, a própria Caixa Econômica ofereceu ao governo do Estado novo financiamento para concluir o VLT. O que foi plenamente recusado, preferindo o governador pagar o saldo da dívida do antigo financiamento e gastar ainda mais dinheiro com uma obra totalmente diferente. O custo do BRT, portanto, já ultrapassa e muito o valor para a conclusão do VLT. 

Não podemos ignorar que o VLT é o transporte que assegura a maior dignidade e qualidade de vida ao usuário do transporte coletivo. Essa dignidade não está prevista apenas na rapidez do deslocamento de um ponto ao outro, mas também no conforto, na comodidade e na sustentabilidade por representar um passo a mais no desenvolvimento sustentável de uma cidade. 

O VLT é o meio de transporte mais usado nas principais cidades do Brasil e do mundo. Diversas capitais brasileiras e diversas cidades mundo afora estão implantando o VLT e inclusive trocando o BRT, que é um meio saturado, velho e ultrapassado. 

Em Cuiabá, lutamos para seguir os trilhos do futuro. E é por conta disso que submetemos o projeto do VLT, elaborado tão bem pela equipe da Secretaria de Mobilidade Urbana, ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo Lula. Projeto este que foi pré-aprovado, dando mais um sinal da viabilidade dos trilhos na capital mato-grossense.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Cuiabá

Inauguração da sala de cinema no MISC marca as celebrações da 7ª edição do Festival Kwanza

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Na noite de quarta-feira (20), o Museu da Imagem e do Som de Cuiabá – MISC celebrou a inauguração da sua nova sala de cinema, o Cinemisc. O evento, parte da programação do 7º Festival Kwanza, marcou um momento histórico para a cultura cuiabana, especialmente para o audiovisual regional. A cerimônia também celebrou o Dia da Consciência Negra, com exibições que destacaram a relevância do cinema negro e mato-grossense.

A inauguração contou com a exibição de dois filmes: “Pandorga”, uma produção que simboliza um marco das políticas públicas no incentivo ao audiovisual, e “A Velhice Ilumina o Vento”, o filme mais premiado da história de Mato Grosso, reconhecido em eventos como o Festival Zózimo Bulbul, o maior festival de cinema negro da América Latina.

O secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Cuiabá, Justino Astrevo, destacou a importância da nova sala:”Essa é a realização de uma antiga reivindicação do movimento audiovisual local. Nos últimos anos, a produção audiovisual cuiabana cresceu muito, mas faltava um espaço adequado para exibir essas obras. O Cinemisc é um marco, não só para os produtores locais, mas para a população em geral, que agora tem acesso gratuito a filmes da nossa terra”, comemorou.

A sala, que possui capacidade oficial para 50 pessoas e pode ser ampliada com cadeiras extras, foi projetada para oferecer uma experiência de cinema acessível e de alta qualidade técnica. De acordo com Cristóvão Luís Gonçalves da Silva, coordenador do MISC, o espaço é um sonho realizado para cineastas e produtores independentes. “Democratizar o acesso ao audiovisual era uma necessidade urgente. Agora, com essa sala, simplificamos o processo de exibição. É um lugar de encontro para artistas e público, com infraestrutura completa e sem custos para os realizadores”, afirmou Cristóvão.

A programação do Festival Kwanza segue nos dias 21 e 22 de novembro, com a exibição de outros filmes selecionados por Maurício Pinto, curador da mostra. Ele explicou a importância de trazer a temática negra para o centro do debate cultural. “O cinema negro é uma ferramenta poderosa para dar visibilidade às histórias e vivências da população negra. Esta sala, com exibições gratuitas e acessíveis, é um avanço imenso para a nossa cultura. Queremos resgatar e preservar a história, ao mesmo tempo em que criamos um espaço para novas narrativas.”

Além das exibições regulares às terças-feiras, o Cinemisc também estará disponível para cursos, oficinas e sessões agendadas por escolas e produtores locais.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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