Na tentativa de combater a sujeira deixada por animais nas vias públicas do Distrito Federal , uma lei local impõe multa para os donos que não recolherem as fezes de seus bichinhos durante os passeios pela vizinhança.
A punição, no valor de R$297, visa não apenas manter a cidade limpa, mas também evitar problemas de saúde para a população.
A regra foi criada porque muitas pessoas ainda não têm consciência da importância de recolher as fezes de seus animais. O problema é que esse descaso pode causar sérios problemas de saúde para a população que circula pelas ruas.
Além do incômodo visual, do risco de levar o odor para dentro de casa e do mau cheiro, as fezes de cães podem ser transmissoras de doenças, como a ancilostomose.
De acordo com a Lei 2.095/98, os donos de animais são responsáveis por manter seus pets em boas condições de saúde e bem-estar, incluindo a remoção de dejetos deixados em espaços públicos. A falta de fiscalização, no entanto, tem sido um obstáculo para a aplicação efetiva da multa prevista.
Apesar de alguns donos de cachorros reconhecerem a importância da limpeza e concordarem com a aplicação da multa, ainda há quem desrespeite a legislação.
O recolhimento adequado das fezes de animais não só contribui para a limpeza das ruas, mas também é essencial para evitar problemas de saúde pública. A colaboração de todos os cidadãos é fundamental para garantir um ambiente seguro e livre de contaminações.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.