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Política Nacional

‘Viverei por você’, diz Fernando Capez em homenagem à mãe

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Fernando Capez ao lado da mãe
Arquivo pessoal

Fernando Capez ao lado da mãe


O professor e ex-deputado estadual por São Paulo Fernando Capez usou as redes sociais nesta segunda-feira (27) para homenagear a mãe, Suraia Badue Capez , que morreu no último dia 22 de fevereiro, aos 89 anos.

“Obrigado minha mãe. Você viveu para mim. Eu viverei por você”, escreveu o procurador de Justiça de São Paulo nas redes sociais ao compartilhar a imagem do obituário publicado pelo jornal Folha de S.Paulo.


No texto, a matriarca da família Capez é descrita como uma mulher que sempre deu importância para a educação. Por ter sido uma excelente aluna durante a vida escolar, cobrou dos quatro filhos que também se dedicassem no aprendizado. Não por acaso, ela acompanha as lições de todos e exigia resultados.

Suraia sonhou em ser professora, mas abriu mão da profissão para cuidar da educação dos filhos. Com 20 anos, deixou Uberlândia e se mudou para São Paulo por causa da transferência da empresa de arame farpado de seu pai.

Foi na capital paulista que ela conheceu o dentista Amin Capez, com quem foi casada por 39 anos. Ele faleceu em 1999. Os dois formaram família e trabalharam muito para criar os seus filhos. Ela era conhecida por ser perfeccionista e sempre destacou aos seus herdeiros a importância de prestar atenção nos detalhes.

Em 1989, a matriarca enfrentou um forte baque: o filho Marcelo morreu, aos 26 anos, em um acidente automobilístico. Apesar da dor, seguiu em frente e trabalhando em causas de solidariedade, como doações de roupas e reforma da casa de funcionários.

Suraia gostava de ler e debater todos os assuntos, passando por futebol a política, tanto que foi membro honorário da Liga das Mulheres Eleitorais do Brasil, grupo que valoriza a participação da mulher na vida pública.

Viúva, ela deixou três filhos e quatro netos. A missa de sétimo dia será celebrada nessa terça-feira (28), às 19h30, na paróquia Santíssimo Sacramento, no Paraíso, zona sul de São Paulo. 

Fernando Capez

Fernando Capez é formado em direito e atua como jurista e professor. Filiado ao União Brasil, já foi deputado estadual por São Paulo, ocupando o cargo de presidente da Assembleia Legislativa paulista. Ele também ocupou o cargo de secretário especial de Defesa do Consumidor e diretor executivo da Fundação Procon SP.

Capez é procurador de Justiça do Ministério Público de São Paulo, licenciado, e publicou mais de 20 obras na área de direito, tendo como principal foco o direito penal.


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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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