Apesar de o vitiligo ser uma doença já muito conhecida e falada na mídia, até pelo fato de famosos conviverem com ela, diversos mitos cercam a patologia, definida como a diminuição ou ausência de melanócitos.
Como forma de aumentar a conscientização, 25 de junho é o Dia Mundial do Vitiligo, criado em 2011 pela ONU. Há quem pense que a doença é contagiosa ou maligna, o que cria um grande estigma ao seu redor. Mas, nenhuma das afirmações é correta.
Com manchas que variam de tamanho de pessoa para pessoa, o vitiligo surge por causa de uma alteração da função ou ausência de melanócitos, que são as células responsáveis pela produção de melanina. Além da descoloração mãos, pés, joelhos, rosto e cotovelos, pode também haver no cabelo e pelo e pode surgir alteração na sensibilidade.
As áreas acometidas geralmente ficam maiores com o tempo e podem aparecer por causa emocional, como após um episódio de muito estresse, traumas como um acidente ou a perda de um ente querido.
Por outro lado, é possível conviver de forma harmoniosa com a condição, incluindo apenas alguns cuidados que garantem mais conforto, principalmente em relação à pele.
“O vitiligo tende a deixar a pele mais sensível e desprotegida, por isso, ela exige cuidados redobrados, incluindo hidratação e proteção solar”, explica Paula Colpas, dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
A fim de evitar que a pele sofra com ressecamentos e alergias, especialistas recomendam alguns cuidados, que vão desde a escolha das roupas, até o uso de protetor solar diariamente. Confira algumas dicas:
– Invista nos sabonetes sem sabão: usar sabonetes syndet pode ser uma saída para aqueles que já têm a pele sensibilizada;
– Reforce a hidratação: os cremes hidratantes devem ser aliados de quem tem vitiligo. A pele, que fica mais fragilizada, pode ser recuperada com produtos que restauram a barreira cutânea;
– Aposte na proteção solar: como a pele é mais sensível, o ideal é reforçar a proteção, com uso de chapéus, viseiras e protetor solar, mesmo em curtos períodos, com menos exposição ao sol.
Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.
Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.
Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.
Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.
O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.
O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.