O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realiza um trabalho de monitoramento do que seria a única onça “branca” conhecida, até então, em todo o mundo.
É possível que o animal filmado seja a onça-parda ou suçuarana com uma mutação genética chamada leucismo, registrada anteriormente pelos pesquisadores do ICMBio, essa mutação resulta na coloração branca da pelagem.
— Biodiversidade Brasileira (@BiodiversidadeB) April 27, 2023
Ainda em 2013, um animal com as mesmas características foi fotografado por uma câmera de monitoramento do Parque Nacional da Serra dos Órgãos , próximo a Teresópolis (RJ).
Depois disso, em 2018, foi publicado um artigo científico com a expectativa de dar contituinadade nas pesquisas sobre o animal. Mas, o felino nunca mais havia sido avistado.
Agora com o novo registro feito por um morador de Kalembe , em Nogueira , distrito de Petrópolis, pode indicar a presença de outra onça-parda com leucismo.
A descoberta pode dar início a estudos genéticos e evolutivos sobre coloração do predador em populações que vivem em seu habitat natural.
Os pesquisadores ressaltam aos moradores da região que a onça-parda não representa risco ao ser humano e reafirmam para as pessoas não se aproximarem do animal. É preciso também evitar deixar animais domésticos soltos, pois podem eles podem se tornar presa para o felino.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.