A gravação mostra os dois em Pyongyang logo após desembarque do avião nesta terça, 18. Com as mãos, ambos sinalizam para o colega entrar primeiro no veículo, causando risos em volta.
Putin cede e entra primeiro, ao que Kim dá a volta e utiliza a outra porta do banco traseiro.
Veja o vídeo:
Putin e Kim Jong-un contra os EUA?
A visita desta semana foi a primeira de Putin a Pyongyang em 24 anos. O objetivo é alinhar Rússia e Coreia do Norte em oposição aos EUA.
A agência de notícias estatal da Rússia TASS disse, por meio do porta-voz Yuri Ushakov, que os líderes manteriam reuniões fechadas para discutir questões “importantes e mais sensíveis.”
Em um cenário mundial onde Rússia e Coreia do Norte sofrem represálias de diversas nações, os dois países se aproximam. Putin deixou claro querer lutar contra a “política hegemonista e imperialista” dos EUA e aliados.
Na quarta, 19, os líderes assinaram um acordo de proteção mútua. Nele, firmaram uma parceria estratégica de aliança em caso de ataque ou necessidade.
O acordo de mutualismo se estende à economia. Os dois países sofreram exclusão e represália pela Guerra na Rússia e ditadura na Coreia do Norte. Agora, pensam em se juntar como uma resposta direta.
Do Programa da Coreia em Washington, Rachel Minyoung Lee comentou: “Se Pyongyang vê a Rússia como um parceiro viável a longo prazo para melhorar a sua economia – por mais irracional que isto possa parecer para alguns – há ainda menos incentivo para tentar melhorar as relações com os Estados Unidos.”
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.