A repórter Youmna El-Qunsol, da rede Al-Jazeera, foi surpreendida por um foguete ao entrar ao vivo neste sábado (7), direto de Gaza, onde Israel lança uma contra-ofensiva aos ataques do Hamas desta madrugada.
Ao ser chamada pelo âncora do jornal, a repórter, de costas, presencia o momento em que um avião a jato lança uma bomba contra um prédio palestino.
“Por favor, vá para um local seguro. Se você estiver em condições de falar, passe as informações. Caso contrário, vá para um local seguro”, diz o âncora.
Ela tenta retomar a fala, mas, sem ar, não consegue. Assustada, ela inda tenta passar as informações, quando o âncora dá a ela um minuto para respirar, e retoma a fala.
Na madrugada deste sábado, o Hamas, grupo considerado terrorista pelos Estados Unidos, lançou mais de cinco mil mísseis contra o território israelense, deixando cem mortos e mais de 800 feridos, no que chamou de operação “Dilúvio de Al-Aqsa”.
O primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu declarou guerra ao grupo após o ataque. “Estamos em guerra e vamos vencer. O inimigo pagará um preço que nunca conheceu”, diz Netanyahu em uma mensagem de vídeo divulgada nas redes sociais.
O exército israelense afirmou também que um “número indeterminado de terroristas” na Faixa de Gaza.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.