Dois dias após o bombardeio ao hospital Ahli Arab, na Cidade de Gaza, outro foi atingido na madrugada desta quinta-feira (19), o al-Quds, que fica a cerca de 3km do outro alvo. A rede de TV Aljazeera afirma que a autoria do ataque é de Israel (vídeo abaixo).
O Ministério das Relações Exteriores da Palestina informou nesta quinta-feira (19) que dos 58 hospitais da Faixa de Gaza , 3 estão completamente fora de operação e 25 estão parcialmente paralisados devido a algum dano provocado pelo conflito com Israel.
Ainda segundo a nota do ministério, o governo de Israel teria avisado outros 24 hospitais para que eles fossem evacuados, prevendo novos bombardeios.
Na terça-feira (17), o hospital Ahli Arab , na Cidade de Gaza, foi bombardeado, deixando 471 mortos, segundo o Ministério da Saúde local. A autoria do ataque ainda não foi identificada.
O Hamas acusa as Forças de Defesa Israelenses pelo bombardeio, mas Israel nega, alegando que os agressores seriam a Jihad Islâmica. Um porta-voz do grupo extremista negou a autoria.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, decretou três dias de luto oficial em memória das vítimas do ataque ao hospital Ahli Arab. Ele classificou o ocorrido como um massacre, acrescentando mais tensão a uma região já dilacerada pelo conflito.
No dia 10 de outubro, três dias após o início do conflito, quando o Hamas atacou o território israelita, o governo de Israel retaliou aplicando um “bloqueio total” de água, comida, eletricidade e combustíveis ao enclave, tornando a situação humanitária ainda mais caótica.
O total de mortos palestinos atingiu a marca de 3.478, disse o Ministério da Saúde em Gaza nesta quarta-feira (18). O número de feridos aumentou para 12.000, acrescentou o ministério. Na madrugada de hoje houveram mais bombardeios à Gaza, mas ainda sem número de mortos confirmados.
Além disso, 61 palestinos foram mortos na Cisjordânia, onde outros 1.250 estão feridos.
Em Israel, o número de mortos está estável há pelo menos três dias, estagnado em 1.400, com outros 3.500 feridos.