Um deslizamento de terra em Papua-Nova Guiné deixou ao menos 670 mortos, segundo estimativa da Organização Internacional para as Migrações da ONU (OIM). De acordo com a agência, 150 casas foram soterradas com o ocorrido da última sexta-feira (24).
“Eles estão estimando que mais de 670 pessoas estão soterradas neste momento”, disse Serhan Aktoprak, chefe da OIM, à Associated Press . Um vilarejo inteiro foi soterrado durante o episódio.
As autoridades estimavam, inicialmente, que 60 residências haviam sido atingidas e 100 pessoas tinham morrido com o acidente, mas os números foram revisados quando se analisou o total de casas soterradas.
Até este domingo (26), apenas cinco corpos foram recuperados durante as buscas. As vítimas estão a uma profundidade de 6 a 8 metros.
Imagens da região mostram uma enorme avalanche de pedras e terra que caíram de uma colina repleta de vegetação e que se segue até o fundo de um vale.
Os vídeos mostram dezenas de pessoas cavando entre as rochas e a terra, chorando ou tentando ouvir sons de possíveis sobreviventes.
Veja imagens:
PortalaquiG4 Papua Nova Guiné um deslizamento soterrados mais de cem residências pic.twitter.com/1hFYrJrJgf
— valenttedorosanorte (@valenttedo68210) May 24, 2024
O episódio se deu durante a madrugada de sexta, enquanto moradores da região dormiam. Com o deslizamento, a rodovia de acesso ao vilarejo foi bloqueada por terra. Para fazer a operação de resgate, as autoridades utilizam helicópteros.
As equipes trabalham, principalmente, na região da província de Enga, que fica a cerca de 600 km da capital do país. Como os deslizamentos são pontuais, os trabalhos estão sendo feitos sob risco intenso.
O governador da província remota de Enga, Peter Ipatas, disse à AFP que o deslizamento provocou “perdas de vidas e de propriedades”.
O país insular é cenário frequente de fortes chuvas. O ano de 2024, no entanto, registra chuvas e inundações ainda mais intensas.
Em março, ao menos 23 pessoas morreram em um deslizamento de terra.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.