Nesta terça-feira (12), um avião militar da Rússia com 15 passageiros pegou fogo no ar e caiu na região de Ivanovo, a nordeste de Moscou, segundo o Ministério da Defesa do país. De acordo com a imprensa estatal da Rússia, não houve sobreviventes.
Moradores da região registraram o incêndio no avião enquanto o piloto sobrevoa a região em baixa altitude. Confira:
✈️ Imagens mostram supostamente o momento da queda de um avião militar russo Il-76 na região russa de Ivanovo. pic.twitter.com/DR4sJBYz0Q
⚡️Um avião de transporte russo Il-76 caiu perto de Ivanovo, 200 km a nordeste de Moscou. O Ministério da Defesa da Rússia confirmou que 15 soldados foram mortos na queda. pic.twitter.com/wQIxPcWXsw
A aeronave, de modelo Ilyushin Il-76, caiu minutos após decolar da base militar de Ivanovo rumo a capital russa. A Defesa diz que o motivo do incêndio foi um problema no motor, mas as Forças Armadas abriram uma investigação para determinar as causas exatas da queda – que ocorreu em dia de ataques com drones da Ucrânia na região de fronteira.
Entretanto, até a publicação desta reportagem, não há nenhuma confirmação de que o acidente desta terça, que ocorreu a centenas de quilômetros da fronteira ucraniana, tenha alguma relação com a guerra.
Esta não é a primeira vez que ocorre um acidente na Rússia envolvendo um Il-76 em 2024. Em janeiro, outra aeronave do mesmo modelo caiu quando transportava dezenas de prisioneiros de guerra. Todas as 74 pessoas a bordo morreram. Na época, o governo russo acusou a Ucrânia de ter derrubado o avião. Kiev, por sua vez, não negou nem confirmou o fato.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.