Nesta segunda-feira (6), dois ativistas da organização ambiental britânica “Just Stop Oil” (Só Parem com o Óleo, em tradução livre), depredaram uma obra exposta no Museu The National Gallery, em Londres. O momento em que ambos pegam martelos e batem na pintura foi registrado e publicado nas redes sociais.
O jornal The Guardian informou que os ativistas foram detidos pela polícia, e levados suspeitos de dano criminoso.
Environmental activists from Just Stop Oil smashing artwork in London gallery. pic.twitter.com/UEGkV4GFIy
Just Stop Oil eco activists smash a $90 million (£72.5M) painting- Rokeby Venus by Diego Velázquez (1651) at the National Gallery in London.
The activists used hammers to smash the protective glass & were protesting against the UK government allowing new oil & gas licenses. pic.twitter.com/lhLg83xCQK
A pintura é a “The Rokeby Venus”, do artista espanhol Diego Velázquez. Ela foi feita no século 17, entre os anos de 1647 e 1651. A obra representa Vênus, a deusa do amor, deitada em uma cama que está envolta por tecidos de seda. Ao mesmo tempo, uma espécie de criança com asas lhe aponta um espelho.
A organização disse em uma postagem com o vídeo do momento que a ação visava passar a seguinte mensagem: “O nosso governo revelou planos para licenciar mais projetos de óleo, sabendo que vão matar milhões. Em resposta, dois apoiadores destruíram a Rokeby Venus, que também foi alvo de Mary Richardon em 1914”.
Mary Richardson, que é citada pelo grupo, atacou a obra em 1914, dizendo na época que queria “destruir a mulher mais bonita da história da mitologia”, como uma forma de protesto contra o governo que estava “destruindo a mulher mais bonita da época, Emmeline Pankhurst [responsável por liderar o movimento sufragista no Reino Unido]”.
Os ativistas da “Just Stop Oil” disseram durante a depredação que “mulheres não conseguiram o voto votando. É tempo para ações e não palavras”. O discurso durou cerca de um minuto, segundo o vídeo publicado.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.