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Vídeo: “A Martins Pena será reaberta até o fim de 2024”, garante Cláudio Abrantes

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Vídeo: “A Martins Pena será reaberta até o fim de 2024”, garante Cláudio Abrantes
Caio Barbieri

Vídeo: “A Martins Pena será reaberta até o fim de 2024”, garante Cláudio Abrantes

O secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Cláudio Abrantes , confirmou que a Sala Martins Pena , a primeira a ser reformada dentro da revitalização do Teatro Nacional Claudio Santoro, será reaberta até o fim deste ano.

Durante entrevista exclusiva ao GPS|Brasília , o integrante do primeiro escalão do governo Ibaneis Rocha (MDB) garantiu que o espaço, o qual marcou a memória dos brasilienses, voltará a receber espetáculos até dezembro de 2024, caso o cronograma se confirme e continue sendo cumprido.

Além disso, a pasta programa liberar o edital para a reconstrução da Villa-Lobos, o principal espaço do cartão postal brasiliense, e que será lançado em logo após a reinauguração, a pedido do titular do Palácio do Buriti.

“Com o MPDFT, estamos acompanhando de perto as obras e já é possível ver a transformação do espaço. A reabertura da Sala Martins Pena será um marco para a cultura do DF”, destacou.

Segundo Abrantes, a primeira etapa da reforma está recebendo investimentos de R$ 70 milhões e é financiada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), sob comando da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

Por questões de segurança, o teatro acabou sendo fechado pelo Corpo de Bombeiros em 2014, após o incêndio trágico da Boate Kiss , em Santa Maria (RS), onde a a ocorrência tirou a vida de 242 pessoas e feriu outros 636 presentes.

“O Teatro Nacional é um dos maiores equipamentos culturais do nosso País. O local tem 500 mil metros quadrados para receber as arte e cultura de nossa cidade e o fato de ter ficado tanto tempo fechado acabou causando sérios danos de manutenção”, pontuou.

Assista ao vídeo:

Avanços

Durante a conversa, Cláudio Abrantes fez um balanço de ações durante um ano à frente da secretaria, uma vez que o GPS|Brasília foi o primeiro portal para quem o secretário concedeu entrevista logo após ter aceitado o convite do governador para liderar a importante área.

“A cultura tem uma dinâmica muito forte, é intensa e exige total dedicação. Estamos trabalhando duro para fortalecer a cultura no DF e promover a inclusão e diversidade em todas as nossas ações”, afirmou o secretário.

Além da reabertura do Teatro Nacional, o secretário de Cultura mencionou outros projetos e ações realizados pela pasta, como a melhoria e a ampliação da Lei de Acesso à Cultura (LIC), já que, atualmente, o benefício ainda não consegue contemplar todos os interessados. O benefício reverte impostos de patrocinadores em repasses para espetáculos artísticos.

“Assim, sendo bem franco, 100% não [é possível contemplar]. Hoje, a gente opera com 20% da capacidade total da LIC. Por isso que eu digo que ela [a lei] não contempla a todos. A LIC tem uma potencialidade gigante. E o nosso desafio hoje é sensibilizar setores do governo para que entendam que a lei incentiva a cultura e ela pode ser um divisor de águas também, junto com outras ferramentas, na cultura do Distrito Federal”, disse.

Cine Brasília

Outro ponto destacado por Cláudio Abrantes foi a confirmação da co-gestão do Cine Brasília, um dos maiores cinemas públicos de rua e ainda em funcionamento no País.

O secretário lembrou que a decisão de colocar uma instituição para administrar o espaço deu mais agilidade na ocupação do local, o qual é histórico na cidade e que sedia anualmente o Festival de Cinema de Brasília.

“A gente fez um contrato de cogestão, uma parceria, mediante também um edital público, quando várias entidades concorreram e numa disputa ferrenha. O projeto que ganhou foi reconhecido com uma pequena porcentagem e está lá gerindo o Cine Brasília. Uma pauta que mantém as características do Cine Brasília, de ser um espaço de resistência, de debate, um ícone da cidade, que discute o cinema brasileiro, mas que também abre espaço para outras questões… Agora mesmo, nós estamos em um período de férias, e então a gente tem filmes lá do circuito mais comercial”, frisou.

A entrevista com o secretário também abordou questões polêmicas, como as mudanças aprovadas no novo PPCub , o plano que tem como objetivo “preservar” o Conjunto Urbanístico da capital.

Abrantes ressaltou a importância de preservar Brasília como Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1989, e destacou a participação da Secretaria de Cultura no processo de construção do texto.

“A Secretaria de Cultura faz parte do Conplan [Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal] e ela participou da Câmara Técnica, então a gente viu o esforço da Secretaria de Habitação (Seduh) para elaborar um PPCub completo. Um PPCub ruim tem que ser corrigido, mas a ausência de um PPCub também não é boa, porque ficamos sem regra alguma. Nossos representantes fizeram uma série de recomendações, tanto para a Seduh quanto para a Câmara Legislativa. Eram proposições de ajuda para o PPCub, já que este trata do nosso maior patrimônio: é Brasília nos seus traços, nas suas escalas. Por conta disso, Brasília foi eleita recentemente a melhor qualidade de vida das capitais e a segunda melhor qualidade de vida do País entre os municípios”, explicou.

Ainda segundo Cláudio Abrantes, o reconhecimento da qualidade de vida e Brasília é fruto da preservação da ideia que foi retirada do papel por nossos antepassados, os pioneiros da capital.

“É importante que a gente faça um filtro do que veio da Câmara Legislativa. O que for bom, penso que tem que ser assimilado; o que for ruim, nesses casos, tem que ter um filtro e acredito que o governador fará os vetos necessários para manter Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade, já que isso é um título muito importante. Creio que algo que a gente precise pensar no futuro seria um comitê gestor abrangente para sempre estar pensando na preservação deste nosso plano urbanístico de Brasília. A cidade é dinâmica, tem que crescer, se modernizar. Mas sempre com o olhar também de que o diferencial de Brasília é esse traçado, essas escalas e a nossa qualidade de vida”, finalizou.

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Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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