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MUNDO

Veto americano ao cessar-fogo prolonga ‘massacre’ em Gaza, diz China

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Mao Ning, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China
Divulgação/Ministério de Relações Exteriores da China

Mao Ning, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China

Nesta quarta-feira (21), autoridades chinesas criticaram os Estados Unidos por vetarem, pela terceira vez, um projeto de resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) que exigia o cessar-fogo imediato em Gaza, palco do conflito entre Israel e o grupo militante palestino Hamas.

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, afirmou em conferência de imprensa que o veto americano torna a situação em Gaza “ainda mais perigosa” no território.

“Os Estados Unidos distinguiram-se mais uma vez por se oporem com o seu veto, tornando a situação em Gaza ainda mais perigosa. As partes envolvidas, incluindo a China, expressaram a sua forte deceção e insatisfação”, disse.

O projeto, apresentado pela Argélia, obteve 13 votos a favor entre os 15 membros do Conselho de Segurança. Os Estados Unidos votaram contra, enquanto o Reino Unido se absteve.

Esta é a terceira vez que, desde o início do conflito israelo-palestino, os Estados Unidos bloqueiam uma resolução sobre Gaza. O país americano tem esse poder por ser um dos cinco membros permanentes do Conselho de Seguraça.

“Não podemos apoiar uma resolução que colocaria em risco negociações sensíveis”, disse a embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, no domingo (18). “Não se trata, como afirmaram alguns membros, de um esforço americano para encobrir uma iminente incursão terrestre, mas sim de uma declaração sincera de nossa preocupação com os 1,5 milhão de civis que buscaram refúgio em Rafah”, acrescentou.

Estados Unidos elaboram resolução alternativa cessar-fogo temporário

Vale lembrar que Washington já havia sinalizado que vetaria o projeto da Argélia por não condenar o ataque do grupo que comanda o enclave a Israel no dia 7 de outubro. Com isso, os EUA têm elaborado uma resolução alternativa, que propõe o cessar-fogo temporário “assim que possível”, além de um alerta a Israel contra a invasão da cidade de Rafah.

O documento foi apresentado nesta segunda (19), um dia após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sinalizar que suas forças invadirão Rafah se Hamas não libertar os reféns que mantém desde o início do conflito. O grupo palestino tem até 10 de março, data que coincide com o início do Ramadã (mês sagrado para os muçulmanos), para realizar a libertação.

De acordo com a proposta, o Conselho de Segurança deveria destacar “seu apoio por um cessar-fogo temporário em Gaza o mais rápido possível, com base na fórmula de que todos os reféns sejam libertados”, enquanto, ao mesmo tempo, “suspende todas as barreiras à entrega de assistência humanitária” em Gaza.

De acordo com o Ministério da Saúde do enclave palestino, 28.985 pessoas morreram e 69.028 ficaram feridas na Faixa de Gaza desde o início do conflito contra Israel. Entre israelenses, ao menos 1.139 pessoas foram mortas nos ataques liderados pelo Hamas.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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