A vereadora Ezenil de Moraes Magalhães (PRB) indicou, em sessão ordinária da Câmara Municipal de Curvelândia, que seja feito um projeto de canalização da água de uma mina próxima à MT-170, localizada na propriedade do senhor Claudinei Tonioli, até a comunidade Vila Cabaçal.
De acordo com a vereadora, a água dos poços da comunidade mencionada é salobra e os moradores da Vila Cabaçal utilizam a água da mina para o consumo, porém para chegar até o local, precisam percorrer um trajeto longo e cansativo, sendo que muitas pessoas ainda transportam a água em baldes e galões.
“Além do cansaço gerado pela distância percorrida, os moradores colocam suas vidas em risco, pois precisam caminhar um trecho pela rodovia MT-170 e atravessar a ponte sobre o Rio Cabaçal para chegar à mina, o que é muito perigoso”, explicou a vereadora Ezenil.
Segundo ela, esse é o motivo pelo qual fez a solicitação para o Poder Executivo elaborar um projeto de canalização da água da mina que, através de tubulações e ajudada pela gravidade, chegará até o outro lado do Rio.
Ezenil de Moraes Magalhães também indicou, na mesma sessão, que seja feito o patrolamento e encascalhamento, bem como a construção de lombadas, nas estradas do Assentamento São Saturnino.
“As estradas estão cheias de buracos, comprometendo a trafegabilidade, com segurança, dos que por ali passam”, esclareceu.
Ela sugeriu, inclusive, que a recuperação das vias rurais do município, não somente do Assentamento São Saturnino, sigam as recomendações técnicas da Empaer-MT ( Empresa de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural de Mato Grosso) onde for necessário a remoção de cercas, quebra de barrancos, construção de lombadas para reduzir velocidade e interceptar o escorrimento de águas pluviais para conduzi-la de forma controlada até os locais projetados.
A indicação sugere também que, “o espaçamento entre as lombadas seja, sempre que possível, o mesmo utilizado no terraceamento das áreas agrícolas contíguas (lindeiras) e encabeçadas aos terraços”.
Sobre a altura das lombadas, citou que as mesmas devem variar de acordo com o tráfego e a declividade da pendente.
“Porque, em estradas de tráfego intenso e pesado, as lombadas devem ser mais baixas possível, para evitar acidentes”, concluiu a vereadora Ezenil.