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MIRASSOL

Vereadora de Curvelândia propõe acesso gratuito à internet para estudantes

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A vereadora Ezenil de Moraes Magalhães (PRB) propôs, através de uma  indicação, que a Prefeitura Municipal de Curvelândia, crie um programa que possibilite a inclusão de todos os alunos às aulas online.

Segundo a indicação, seria um projeto, em parceria com o governo, federal ou estadual, para participação igualitária nas aulas.

“Hoje no nosso município existem muitas famílias que não possuem condições financeiras de adquirir tablets e nem serviço de internet, o que vem prejudicando alguns alunos, pois com a pandemia da Covid-19 o meio encontrado para manter o ensino, é justamente através da internet, que não está ao alcance de todos”, explicou a vereadora Ezenil.

Ela sugere uma parceria entre empresas privadas, que já prestam serviço de internet, no município e o poder público para criar pacotes populares, custeando esses valores e doando os tablets à população estudantil que estão sem acesso à tecnologia.

“Nesse momento de isolamento social, a internet tem sido ferramenta indispensável na vida de todos, mas infelizmente, por falta de condições financeiras, nem todos estão inseridos na era digital”, salientou a vereadora curvelandense.

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MIRASSOL

TJ manda município em MT implementar esgoto em loteamento erguido em “brejo”

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A Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo do Tribunal de Justiça (TJMT) negou um recurso da prefeitura de Mirassol D’Oeste (296 Km de Cuiabá), que terá que implementar a infraestrutura (asfalto, rede de esgoto etc) num loteamento erguido num “brejo”.

De acordo com um processo que tramita no Poder Judiciário de Mato Grosso, o Ministério Público do Estado (MPMT) denunciou a prefeitura de Mirassol D’Oeste e também a Imobiliária Bordone, além da construtora Roberto Braga LTDA, pelas irregularidades.

Conforme a denúncia, o loteamento, batizado de Jardim das Flores III, foi erguido numa área “alagadiça” – como um “brejo” ou “pântano”, por exemplo -, e não dispõe de infraestrutura mínima para seus moradores.

O MPMT revela que o Jardim das Flores III não possui, sequer, “ruas abertas”. “Foram constatadas diversas irregularidades no loteamento denominado Jardim da Flores III, localizado nesta cidade, tais como, inexistência de ruas abertas, implementação em terreno alagadiço, ausência de saneamento básico, esgoto correndo a céu aberto e obras de abertura de arruamento, quadras, lotes e de equipamento urbano ainda não haviam sido concluídas”, diz trecho do processo.

Em sentença do mês de julho de 2023, a 2ª Vara de Mirassol D’Oeste acatou o pedido do MPMT, dando um prazo máximo de 2 anos para que a prefeitura e as empresas responsáveis pelo loteamento realizem as obras de infraestrutura. As partes recorreram da decisão, porém, no dia 30 de outubro de 2024, a Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo do TJMT manteve a condenação.

“A sentença de primeiro grau foi mantida, com a devida apreciação de todos os argumentos apresentados pelas partes, especialmente no que tange à responsabilidade solidária dos réus para a regularização do loteamento, tendo o acórdão deixado claro os fundamentos pelos quais a apelação não foi acolhida. Em momento algum foi omitida a análise de questões relevantes ou constitucionais”, diz trecho do voto da desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos. As partes ainda podem recorrer da decisão.

Por Folha Max

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