O vereador Elton César Marques de Queiroz (PSC), presidente da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Mirassol D’Oeste, sugeriu ao Poder Executivo que realize estudos para averiguar a possibilidade de fornecer fotos para emissão de documentos às pessoas que são cadastradas no CadÚnico.
O vereador alegou que todo
cidadão deve possuir os documentos pessoais, que são de cadastramento obrigatório, para que se possa ser reconhecido como cidadão na sociedade em que vive, pois é por meio de seus documentos pessoais que é possível identificarem qual tipo de pessoa você se caracteriza, além de várias outras informações dadas pelo cidadão e por outros órgãos.
“Apesar de que hoje muitos documentos utilizam foto digitalizada, algum tipo de documentos ainda se faz necessário o uso da tradicional foto 3×4 e essa indicação tem o objetivo de beneficiar à todos os participantes do Programa de Ação Social que necessitam obter documentos pessoais”, explicou Elton Queiroz.
Ele também sugeriu, ao Poder Executivo, que seja elaborada uma campanha de combate à pedofilia.
“Gostaria de pedir a atenção do Executivo para criar uma campanha contra pedofilia, esse mal absurdo e crime hediondo, que destrói vidas o tempo todo. Pedofilia é um transtorno psiquiátrico em que um adulto, ou adolescente mais velho, sente uma atração sexual por crianças. A pedofilia foi reconhecida e classificada formalmente pela primeira vez no final do século XIX. Uma quantidade significativa de pesquisas na área tem ocorrido desde a década de 1980, embora na maior parte documentado em homens, há também mulheres que apresentam o distúrbio. Não existe uma cura para a pedofilia, mas há terapias que podem reduzir a incidência com que um paciente possa cometer um abuso sexual infantil. As causas exatas da pedofilia ainda não foram conclusivamente estabelecidas. Alguns estudos sobre o transtorno em agressores sexuais de crianças têm correlacionado com várias anormalidades neurológicas e patologias psicológicas” justificou o vereador.
Ele ainda reiterou que, “na maioria das vezes o agressor é alguém muito próximo da vítima, que se aproveita da confiança dos pais e da afeição da criança, sendo que, após o abuso, a criança fica envergonhada e é coagida a não contar para ninguém, principalmente por viver ameaçada”.
“Para coibir esta prática terrível precisamos pensar em campanhas de conscientização para conversar com pais e crianças sobre este perigo que rondam tantas casas e tira nossa paz, principalmente de quem tem filhos. O assunto é tabu, mas precisamos conversar sobre, para capacitar nossas crianças para identificar e denunciar desde um potencial agressor, que pode estar em qualquer lugar”, disse o vereador Elton Queiroz.