Enquanto passamos pelo inverno brasileiro, onde os cardigans e trench coats são retirados do closet, a Europa enfrenta uma das épocas mais chamativas do ano, o verão . A sociedade brasiliense, que já é cativa no continente na estação mais quente, já começou a aterrissar no mediterrâneo e rechear as redes sociais com os registros veraneios.
Em conversa com o GPS|Brasília, a advogada Manuella Sena, mestranda em Portugal, compartilhou dicas do que não pode passar batido em uma eurosummer de peso.
“Conheço Portugal desde pequena, mas confesso que antigamente o país não me interessava muito. Preferia ir para a França, Itália, Espanha. Até que, em 2019, me mudei para Lisboa, onde moro até hoje. Foi aí que percebi o quão equivocada eu estava sobre Portugal, que se mostrou ser extraordinário”. Manuella começa a conversa deixando clara a sua paixão pela terra lusitânica.
A advogada confessa que trocou Formentera por Comporta. “Eu amo o verão em Portugal”, compartilha. De acordo com ela, por uma distância de apenas 15 minutos de Lisboa, a Costa da Caparica também tem diversos restaurantes e bares incríveis à beira mar. Bem pertinho de Lisboa também está Cascais, uma cidade super charmosa.
Apesar de ser difícil de realizar essa seleção, Manu listou algumas opções de restaurantes e bares em algumas de suas cidades favoritas. Olha só:
Comporta
“Meu lugar preferido no verão em Portugal é a Comporta, que fica aproximadamente uma hora de Lisboa”, conta a advogada. Por lá, as indicações são JNCQUOI Beach club, Sublime Beach club, Restaurante Sal, Quinta da Comporta — um hotel que recebe turistas para almoço e jantar — e Jacaré Comporta.
Cascais
Uma das mais famosas cidades da região de Lisboa, além de praias lindas, Cascais tem muitas opções de bares e restaurantes. Manuella listou três: Porto Santa Maria, Furnas do Guincho e Mar do Inferno.
Costa Caparica
Também próximo a Lisboa, no município de Almada, a cidade é rica em história e cultura. Ao longo do areal, encontram-se diversos restaurantes, bares e espaços onde se pode saborear a deliciosa culinária, como Princesa, Casa Reia, Irmão e Clássico Beach Blub, indicados por Manuella.
Lisboa
A capital portuguesa, apesar de cada vez mais moderna, ainda é um retrato da nostalgia. Cada bairro traz a sua característica e o deslocamento entre eles é fácil, seja a pé, de metrô, carro, ônibus ou bondinho. Entre os restaurantes e bares, Rocco, Sky Bar, Yakuza, Sud, Ramiro e A Casa do Bacalhau são apenas alguns dos favoritos da advogada.
Viajar por Portugal e não passar pelos famosos pontos turísticos é um desperdício. Entre as tantas possibilidades de passeios pelo país, Manu indica uma parada em Belém para visitar a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos, o Mosteiro dos Jerónimos, o museu MAAT e, claro, saborear os famosos Pastéis de Belém. “Acho super legal passear no fim da tarde no bairro chamado Príncipe Real. Tem vários restaurantes e barzinhos”.
“Também acho imperdível tirar um fim de tarde para passear pelas ruelas de Alfama. É um dos bairros mais antigos de Lisboa. Tem Fado (música popular portuguesa) e arte por todo o lado”, indica.
Por fim, também segundo Manuella, vale a pena tirar um dia para conhecer Sintra. “Caso tenha mais tempo, vale a pena também explorar as cidades do surf como Ericeira, Peniche e Nazaré”, conclui.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.