A partir desta quinta-feira (8), o Museu de Arte de Brasília (MAB) será palco da exposição “Espelhos D’Água”, da renomada artista visual Vera Reichert . Com curadoria de André Venzon, a mostra apresenta mais de 30 obras que exploram a poética da água em suas diversas formas e significados, convidando o público a uma imersão sensorial e reflexiva.
O projeto, que já percorreu outras cidades, chega a Brasília com criações inéditas e instalações interativas, que prometem surpreender os visitantes. Em suas fotografias subaquáticas, por exemplo, Vera captura a dança da luz sobre as superfícies aquáticas, criando um universo onde as cores se mesclam em harmonia e mistério.
As esculturas e vídeos, por sua vez, reforçam a importância da preservação dos recursos hídricos, trazendo à tona a fragilidade e a beleza dos ecossistemas aquáticos.
“A água nas obras de Vera é como uma extensão do divino, do humano e do natural, nos revelando sua própria magia no estado de fluxo” , destaca o curador André Venzon, reforçando a importância do elemento como fonte de vida e inspiração.
“Espelhos D’Água” estará em cartaz até o dia 3 de novembro, com visitação gratuita.
Serviço
Espelhos D’Água Artista: Vera Reichert Curador: André Venzon Período: 8 de agosto a 3 de novembro de 2024 Local: Museu de Arte de Brasília Endereço: SHTN Trecho 1, Projeto Orla Polo 03, Lote 05, SHTN Trecho 1 – Brasília, DF Visitação: de quarta a segunda, das 10h às 19h Entrada: franca Classificação: livre
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.