Caracas, capital da Venezuela, enfrenta tensão enquanto duas manifestações civis acontecem ao mesmo tempo . Uma é a favor de Nicolás Maduro , reeleito presidente e acusado de fraude nas eleições. Outra é contra ele.
María Corina Machado lidera o partido de oposição a Maduro. Desde antes das eleições ela instiga manifestações, e chegou às ruas hoje em cima de um caminhão. Edmundo González Urritia , candidato do partido, não está com ela.
Apoiadores de Maduro também invadiram as ruas da capital, mostrando apoio ao presidente reeleito.
Venezuela vê manifestações políticas constantes desde antes das eleições para presidente, e tudo se intensificou depois da posse de Maduro. Até a sexta, 2, calcula-se que pelo menos 21 pessoas tenham morrido em meio a esses protestos e mais de 1,2 mil foram presas.
Protestos contra Madur explodem em Caracas, Venezuela reprodução / Twitter
María Corina encabeça manifestações na Venezuela reprodução / Twitter
María Corina encabeça manifestações na Venezuela reprodução / Twitter
María Corina encabeça manifestações na Venezuela reprodução / Twitter
María Corina Machado chama manifestações
María Corina chamou manifestantes para as ruas. Ela apareceu em público pela primeira vez em vários dias na manifestação.
Em um vídeo publicado no Twitter, Machado disse que manifestantes na rua representa “força cívica” da Venezuela:
“Depois de seis dias de repressão brutal, acharam que iriam nos calar, nos fazer parar e nos assustar… Vejam a resposta. Hoje, a presença de cada cidadão nas ruas da Venezuela demonstra a magnitude e força cívica que temos, e a determinação de chegar ao final.”
Después de 6 días de brutal represión, creyeron que nos iban a callar, a parar o atemorizar… miren la respuesta.
Hoy, la presencia de que cada ciudadano en las calles de Venezuela demuestra la magnitud de la fuerza cívica que tenemos y la determinación de llegar hasta el… pic.twitter.com/O8u4EDcsSR
Maduro afirma que venceu as eleições com cerca de 51,2% dos votos. A oposição, porém, discorda nos números e crê que González angariou 67% dos eleitores.
A grande questão é a recusa do CNE, Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, de divulgar as atas da reunião que provariam esses números..
Diversos países, então, não reconhecem eleição de maduro – gerando, além da tensão interna, aversão global em diplomacia Global.
Maduro ameaça e fala sobre golpe
Discurso de Maduro enfatiza que, na verdade, é a oposição quem trabalha em fraude pela tentativa de aplicar golpe.
“Foram múltiplos os chamados e gritos de fraude por parte desse setor da direita, radical, criminosa e violenta da Venezuela. Não querem reconhecer os mecanismos nacionais e soberanos da Venezuela, apenas querem manter o show da farsa”.
Maduro ainda ameaçou prisão María Corina e González. Nas ruas, estão postadas Forças Armadas para reprimir protestos contra eles. Além dos mortos e feridos, há líderes da oposição desaparecidos e presos por arbitrariedade.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.