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Venezuela rejeita relatório da ONU sobre eleições e sugere espionagem de funcionários

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Venezuela rejeita relatório da ONU sobre eleições e sugere espionagem de funcionários
Redação GPS

Venezuela rejeita relatório da ONU sobre eleições e sugere espionagem de funcionários

O governo de Nicolás Maduro repudiou um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as recentes eleições na Venezuela , insinuando que poderia ter espionado os funcionários do órgão que acompanharam o processo eleitoral no país. A revelação foi feita em um comunicado emitido pela chancelaria venezuelana nesta terça-feira (13/8).

Segundo o governo venezuelano, os membros do painel eleitoral independente da ONU tiveram acesso total às diversas fases do processo eleitoral no país, permitindo-lhes “comprovar o excelente funcionamento do sistema venezuelano”. Em vista disso, Caracas classificou o relatório como “irresponsável” e uma “propaganda que serve aos interesses golpistas da extrema direita”, em resposta às críticas feitas pelo documento sobre a falta de transparência nas eleições.

Ainda no comunicado, o regime de Maduro destacou que os quatro especialistas da ONU, que monitoraram o pleito, mantiveram “contato direto” com funcionários do Departamento de Estado dos Estados Unidos.

“Chama a atenção que, durante a estadia na Venezuela, os integrantes desse painel falso de especialistas tiveram contatos diretos com o Departamento de Estado dos Estados Unidos, razão pela qual não há dúvida de que suas declarações são produto de instruções hostis deste órgão”, afirmou a chancelaria venezuelana.

Embora tenha insinuado que os especialistas da ONU foram observados de perto pelo governo durante sua permanência no país, o governo venezuelano não apresentou provas concretas de que essa comunicação com Washington tenha realmente ocorrido. Até o momento, a ONU não se pronunciou sobre as acusações feitas pelo regime de Maduro.

As tensões entre o governo venezuelano e a comunidade internacional seguem em alta, principalmente em torno das questões de transparência e legitimidade do processo eleitoral no país. A denúncia de espionagem, somada à rejeição do relatório da ONU, adiciona mais um capítulo controverso ao cenário político na Venezuela.

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Fonte: Nacional

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Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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