Duas pessoas foram presas na Venezuela acusadas de publicar ameaças e conspirar contra a vida do presidente Nicolás Maduro. As informções foram publicadas em uma nota do Ministério Público do país.
De acordo com o porta-voz, procurador-geral Tarek William Saab, a prisão de Whillfer José Piña Azuaje, líder do partido opositor La Causa R, e Renzo Estibenz Flores, ex-sargento da Guarda Nacional aconteceu na segunda-feira (11), na cidade de Maturín (estado de Monagas).
Entenda o caso
O procurador-geral Saab afirmou que quando Piña Azuaje foi preso e seu celular periciado, foi encontrata uma mensagem publicada em seu status do WhatsApp que dizia literalmente “Em Maturín será a morte de Maduro”. A autoridade venezuelana tambem diz que foram encontradas mensagens trocadas com Flores nas quais eram mencionados grupos armados.
O MP da Venezuela disse que durante um interrogatório de Flores, ele “revelou que conhecia Piña Azuaje há 8 meses” e que havia falado de um plano organizado com antigos colegas da Academia Militar, que consistia em recrutar 50 militares, retirar um tanque e o respectivo parque de armas de um complexo militar com o intuito de dar um golpe de Estado.”
De acordo com Saad, os dois homens seriam acusados perante o 4º Tribunal de Controle Antiterrorismo da Área Metropolitana de Caracas “pela suposta prática de crimes de conspiração; associação e tentativa de assassinato. O procurador-geral também explicou que ambos foram submetidos a exames médicos para verificar o seu atual estado de saúde e o respeito pelos seus direitos fundamentais.”
“Por trás dessas ameaças telefônicas e de rede, há evidências de uma nova conspiração. Eu diria contínuo (…), concatenado, que sem dúvida obedece à mesma linha de comando. Estas pessoas parecem nunca cessar o seu desejo de banhar o país em sangue; de incitação ao ódio, à vingança e à vingança”, declarou Saad.