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MUNDO

Venezuela motiva crise diplomática entre Honduras e Estados Unidos

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As relações entre Honduras e a Venezuela causaram crise diplomática entre o país latino-americano e os Estados Unidos (EUA), levando o governo hondurenho a anunciar o fim de acordo de extradição que mantém com os EUA.

O país centro-americano é um dos que, na América Latina, reconhecem a reeleição de Nicolás Maduro, que é questionada por Washington que, por sua vez, reconhece a vitória do opositor venezuelano Edmundo González.  

Nesse contexto, a embaixadora de Washington no país centro-americano, Laura F. Dogu, criticou nessa quarta-feira (28) uma reunião entre os ministros da Defesa de Honduras, José Manuel Zelaya, e da Venezuela, Vladimir Padrino López.

A presidente de Honduras, Xiomara Castro de Zelaya, considerou como intoleráveis a ingerência e o intervencionismo estadunidense. “Assim como sua intenção de dirigir a política de Honduras através da sua Embaixada e outros representantes”, declarou Xiomara em uma rede social

“Atacam, ignoram e violam impunemente os princípios e práticas do direito internacional, que promovem o respeito pela soberania e a autodeterminação dos povos, a não intervenção e a paz universal. Basta”, completou a presidente hondurenha.

A representante do governo de Joe Biden em Honduras comentou a reunião entre os ministros com a imprensa local. “Foi surpreendente para mim ver o ministro da Defesa e Chefe do Estado Maior Conjunto sentado ao lado de um narcotraficante na Venezuela”, disse a diplomata Laura F. Dogu.

Em 2020, no contexto da política de “máxima pressão” de Donald Trump contra a Venezuela, quando o deputado venezuelano Juan Guaidó tentava tomar o poder no país, os EUA classificaram o ministro da Defesa da Venezuela como narcotraficante.

O tratado de extradição entre os dois países, que deve ser suspenso após esse episódio, permitiu a extradição do ex-presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández, acusado de tráfico de drogas. Em junho deste ano, ele foi condenado a 45 anos de prisão por um tribunal em Nova York.

A presidente Xiomara ainda insinuou – ao compartilhar comentário da sua ex-ministro das Finanças e sua candidata à presidência de Honduras, Rixi Moncada – que o comentário da embaixadora dos EUA é parte de um plano para sabotar as eleições presidenciais deste ano ao jogar acusações contra o ministro da Defesa.

Honduras

As relações entre Honduras e Estados Unidos já foram turbulentas quando, em 2009, o presidente Manuel Zelaya – esposo da atual presidente do país – foi deposto por militares, tendo se exilado na embaixada brasileira. O grupo político de Zelaya acusa os EUA de estar por trás dessa deposição.

À época, Zelaya mantinha estreitas relações com governos considerados hostis por Washington, como Venezuela e Cuba e chegou a aderir ao bloco da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba).

Ao anunciar a convocação de uma nova Assembleia Constituinte, em 2009, para reescrever a Constituição do país, as Forças Armadas se negaram a organizar o pleito e Zelaya foi deposto. Em 2021, Xiomara Castro – esposa do presidente deposto – foi eleita presidente de Honduras.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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