Uma inundação em uma mina de ouro ilegal deixou 12 garimpeiros mortos no sul da Venezuela. Segundo informaram as autoridades locais neste domingo (4), eles morreram por insuficiência respiratória.
O ocorrido se deu na última quarta-feira (31), na mina da Talavera, em El Callao, no Estado de Bolívar, após fortes chuvas. As equipes, porém, só finalizaram o resgate dos corpos nesse sábado (3).
“Temos um total de 12 mortes”, afirmou o secretário de segurança cidadã de Bolívar, Edgar Colina, à agência de notícias Reuters . “O trabalho foi muito difícil porque já estavam decompostos há 72 horas, mas muitos tinham tatuagens e identificação completa.”
De acordo com o secretário, os corpos das vítimas já foram liberados e entregues aos familiares.
Edgar Colina ainda disse que outras 112 pessoas sobreviveram ao acidente na mina. As autoridades, segundo ele, ainda vão voltar a entrar no local neste domingo para verificar se ainda há mais mortos ou sobreviventes.
Em Tavalera, o ouro é extraído por meio de túneis, que são abertos por garimpeiros informais e de forma rudimentar. A região tem sido questionada por organizações não governamentais e órgãos internacionais.
Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) do ano passado mostra que, em áreas de mineração, são cometidas violações de direitos humanos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.