Após a suspensão das sanções econômicas dos Estados Unidos sobre a Venezuela, o país anunciou nesta segunda-feira (27) um acordo com seis multinacionais do setor petrolífero. Com informações da Revista Veja.
As concessões permitem que a Venezuela venda o petróleo bruto em seu valor integral. Estão sendo feitas negociações com empresas da França, Índia e China.
Além das empresas internacionais, o setor privado venezuelano também manifestou interesse em investir e apresentou propostas para aumentar a produção de petróleo no país.
Diariamente, a Venezuela produz 800 mil barris de petróleo. O estimado é que caso os acordos com as multinacionais sigam adiante, a produção de petróleo aumente para mais 1 milhão de barris por dia.
Em troca da suspensão das sanções, os Estados Unidos pedem ao governo de Nicolás Maduro eleições presidenciais livres para 2024, além da soltura de mais de 300 presos políticos e a suspensão de proibições eleitorais. O governo americano afirmou que as sanções podem ser retomadas caso a Venezuela não cumpra o acordo.
O mais recente episódio envolvendo a suspensão das primárias da oposição, que elegeu María Corina Machado para enfrentar Maduro, pode prejudicar o governo em relação às concessões.Machado segue impedida de ocupar cargos públicos, o que também viola o acordo.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.