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Venezuela: EUA, UE e 10 países latino-americanos rejeitam validação da vitória de Maduro

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O presidente Nicolás Maduro foi declarado vencedor das eleições por órgão considerado seu 'braço' partidário
Reprodução/ Instagram

O presidente Nicolás Maduro foi declarado vencedor das eleições por órgão considerado seu ‘braço’ partidário

Os Estados Unidos , a União Europeia e mais dez países da América Latina condenaram nesta sexta-feira (23) a decisão do Tribunal Supremo de Justiça ( TSJ ) da Venezuela de validar a reeleição do presidente do país, Nicolás Maduro , no pleito realizado em julho.

Nesta quinta-feira (22), a Suprema Corte da Venezuela – considerada um braço partidário de Maduro – validou oficialmente a vitória do líder chavista , mas sem apresentar a contagem de votos, o que vem sendo pedido pela oposição e pela comunidade internacional.

Em resposta à decisão da corte, uma nota conjunta assinada pelos EUA, Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai afirma que os países não reconhecem a decisão do Supremo venezuelano. Os signatários também pedem uma “auditoria imparcial” dos votos.

“Nossos países já haviam manifestado o desconhecimento da validez da declaração do CNE (de que Maduro venceu as eleições), logo depois de que o aesso dos representantes da oposição à contagem de votos foi impedida, da não publicação das atas (eleitorais, que contabilizam os votos) e da recusa posterior em que se fizesse uma auditoria imparcial e independente”, disse o comunicado.

Em comunicado, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Vedant Patel, disse que o respaldo do Supremo à vitória de Maduro ‘não tem nenhuma credibilidade’.

“As planilhas de contagem de votos disponíveis publicamente e verificadas de forma independente mostram que os eleitores venezuelanos escolheram Edmundo Gonzalez como seu futuro líder”, disse Patel.

E o Brasil?

O Brasil ainda não se manifestou. A expectativa é que o país divulgue um comunicado conjunto com a Colômbia sobre a decisão do TSJ venezuelano, uma vez que os dois países atuam na intermediação do conflito entre Maduro e a oposição no país.

UE e OEA se manifestam

A Organização dos Estados Americanos (OEA) também emitiu nota em que “rechaça completamente” a decisão do TSJ: “Esta Secretaria Geral reitera que o CNE proclamou Maduro [reeleito] de maneira apressada, com base em um boletim parcial emitido de forma oral, com números que evidenciavam impossibilidades matemáticas”.

Já a União Europeia afirmou que só endossará a vitória de Maduro se ver provas de que ele venceu as eleições, segundo disse o alto representante da União Europeia para Assuntos Exteriores, Josep Borrell.

“É preciso provar esse resultado eleitoral. Até agora não vimos nenhuma prova e, enquanto não virmos um resultado que seja verificável, não vamos reconhecer (a vitória)”, disse Borrell.

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Fonte: Internacional

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Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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