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BRASIL

Venezuela e Brasil: Lula sobe o tom

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Lula sente a pressão internacional e cobra posição da Venezuela
Redação GPS

Lula sente a pressão internacional e cobra posição da Venezuela


A crise das eleições venezuelanas ganha novos contornos. Com forte rejeição internacional — logo após as eleições, 18 países não reconheciam o governo do reeleito Maduro — a posição mais ponderada do Brasil, apoiado por México e Colômbia, havia sido bem recebida: Venezuela deveria exibir as atas de votação por sessão para formal análise por órgão independente.

Ocorre que a Venezuela não apresentou nenhuma ata. Agora é a vez de Lula dizer que não reconhece a vitória de Maduro , sugerindo ainda novas eleições . A posição de Lula de certo modo surpreende, pois Celso Amorim , prestigiado conselheiro do governo brasileiro, é amigo de Maduro e ferrenho defensor de seu governo. Amorim é hoje uma espécie de chanceler informal de Lula, muito embora seu cargo seja de “Assessor-Chefe da Assessoria Especial do Presidente da República do Brasil”.

Ocorre que Lula também está submetido à pressão internacional e deve estar atento aos seus próprios passos para não ficar tão isolado quanto Maduro. Este último reagiu imediatamente à sugestão de novas eleições classificando a ideia como “intervencionista”.

Como os EUA já estão sugerindo anistiar Maduro em troca de sua saída do poder, a situação chegou a um impasse e a pressão só aumenta: não houve entrega das atas a um órgão fiscalizador isento — houve suposta entrega de tais atas à Suprema Corte venezuelana, órgão totalmente pró Maduro –, tudo indica que não haverá novas eleições e o presidente reeleito não esboça qualquer intenção de deixar o poder.

Aspecto jurídico

Do ponto de vista técnico, jurídico-politico, Nicolas Maduro é hoje um ditador. As eleições ocorridas em 28 de julho passado, no entanto, davam todas as indicações de que seriam tão fraudulentas quanto as de 2018, ocasião em que, tal como agora, observadores internacionais foram proibidos de acompanhar o pleito.

Neste meio tempo, a Fundação Carter, que chegou a ter membros seus enviados a Caracas, retirou-se do país e declarou as eleições como fraudulentas e não confiáveis.

Ao lado disso tudo, há ainda a onda de protestos populares, especialmente em Caracas. Pelo menos 25 pessoas morreram em meio a protestos desde as eleições, em 28 de julho. Segundo a Procuradoria-Geral na Venezuela, a maioria das mortes ocorreram nos dois dias após o pleito, em confrontos entre apoiadores de Maduro e oposicionistas.

Para conhecer mais textos meus e de outros pesquisadores, acesse www.institutoconviccao.com.br .

Fonte: Nacional

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BRASIL

Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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