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Venezuela diz estar preparada para novas sanções econômicas dos EUA

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Guaidó não tinha votos para se reeleger na Assembleia Nacional, diz Maduro
Reprodução/Twitter/NicolasMaduro

Guaidó não tinha votos para se reeleger na Assembleia Nacional, diz Maduro







A Venezuela está preparada para qualquer cenário, incluindo a reimposição das sanções dos Estados Unidos sobre suas exportações de petróleo e gás, disse o ministro do Petróleo, Pedro Tellechea, nesta terça-feira (30).

A declaração é motivada pela volta das sanções econômicas dos Estados Unidos ao país governado por Nicolás Maduro, reimpostas nesta última semana . A medida acontece depois que o tribunal superior da Venezuela confirmou uma proibição que bloqueia a candidatura de Maria Corina, a principal candidata da oposição em uma eleição presidencial marcada para o final de 2024.


Sanções

Na segunda-feira (29), o Departamento do Tesouro deu às entidades norte-americanas até 13 de fevereiro para encerrar as transações com a mineradora estatal venezuelana Minerven.

O Departamento de Estado dos EUA disse separadamente na terça-feira que Washington não planeja renovar uma licença que deve expirar em 18 de abril. Esta, possibilita que o petróleo venezuelano cirucle livremente.

“As ações de Nicolás Maduro e seus representantes na Venezuela, incluindo a prisão de membros da oposição democrática e a proibição de candidatos de competir na eleição presidencial deste ano, são inconsistentes com os acordos assinados em Barbados”, disse o Departamento de Estado em um comunicado.

“Na ausência de progresso entre Maduro e seus representantes e a Plataforma Unitária da oposição (…) os Estados Unidos não renovarão a licença quando ela expirar em 18 de abril”, acrescentou o órgão, referindo-se à licença geral 44, que proporciona alívio ao setor de petróleo e gás da Venezuela.


Quando as sanções começaram

As primeiras sanções petrolíferas à Venezuela foram impostas em 2019. Em outubro de 2023, concedeu um alívio a elas, ao reconhecer um acordo assinado em Barbados com o governo do presidente Maduro que incluía libertar prisioneiros políticos, permitir observadores internacionais e estabelecer condições para uma eleição presidencial justa.

Desde outubro, as exportações de petróleo da Venezuela aumentaram em alguma medida, com mais cargas destinadas aos EUA e à Europa, que costumavam ser seus mercados preferidos antes das sanções.

Os EUA também sentiriam o impacto da reimposição de sanções energéticas sobre a Venezuela, disse Tellechea, ministro de Petróleo, aos repórteres, acrescentando que o país não vai “se ajoelhar” só porque alguém tenta impor com quais países ele pode fazer negócios.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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