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Venezuela: após EUA, países latino-americanos reconhecem vitória de González

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Edmundo González e María Corina Machado  sofrem ameaças de prisão desde que contestaram o resultado das eleições.
RS/via Fotos Publicas

Edmundo González e María Corina Machado sofrem ameaças de prisão desde que contestaram o resultado das eleições.

O governo do Uruguai reconheceu nesta sexta-feira (2) a vitória de Edmundo González Urrutia nas eleições de 28 de julho na Venezuela, das quais o presidente Nicolás Maduro foi proclamado vencedor, em meio a denúncias de fraude. Com isso, após os Estados Unidos, alguns países latino-americanos adotaram o mesmo posicionamento em relação ao pleito.

“Em função da evidência esmagadora, fica claro para o Uruguai que Edmundo González Urrutia obteve a maioria dos votos nas eleições presidenciais da Venezuela. Esperamos que a vontade do povo venezuelano seja respeitada”, publicou no X o ministro das Relações Exteriores, Omar Paganini. “A verdade é o caminho para a paz”, acrescentou, replicando a frase publicada pouco antes por González na mesma rede social.

O presidente Luis Lacalle Pou, que nesta semana voltou a chamar o governo Maduro de “ditadura”, reproduziu a mensagem de Paganini em sua conta no X. Em declarações feitas na última quarta-feira, o presidente uruguaio considerou que “a pressão internacional é extremamente importante para que a Venezuela recupere a democracia”.

O Peru foi o primeiro país a reconhecer a vitória de González, seguido de Estados Unidos, Argentina, Uruguai, Equador, Costa Rica e Panamá.

Paganini ressaltou que, enquanto os documentos publicados pela oposição estão escaneados, contêm QR codes, assinaturas e dados dos presidentes de mesa, a informação oficial “é incompleta, e as atas não foram mostradas (…) Não é verossímil.”

Suprema Corte da Venezuela convocou, nesta quinta-feira (1º) os 10 candidatos à presidência a participarem nesta sexta (2) às 15h (horário de Brasília), da auditoria das eleições. @maduro via Fotos Públicas

Suprema Corte da Venezuela convocou, nesta quinta-feira (1º) os 10 candidatos à presidência a participarem nesta sexta (2) às 15h (horário de Brasília), da auditoria das eleições. @maduro via Fotos Públicas

Os integrantes da Suprema Corte foram indicados por Maduro, apontado como vencedor do pleito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). RS via Fotos Publicas

Os integrantes da Suprema Corte foram indicados por Maduro, apontado como vencedor do pleito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). RS via Fotos Publicas

Segundo o presidente, a maior instância da Justiça venezuelana é a única que tem o poder de auditar o resultado das eleições e conferir os resultados do CNE. RS via Fotos Publicas

Segundo o presidente, a maior instância da Justiça venezuelana é a única que tem o poder de auditar o resultado das eleições e conferir os resultados do CNE. RS via Fotos Publicas

De acordo com a Suprema Corte, todos os presidenciáveis devem apresentar suas contagens de votos ao tribunal. RS/via Fotos Publicas

De acordo com a Suprema Corte, todos os presidenciáveis devem apresentar suas contagens de votos ao tribunal. RS/via Fotos Publicas

A oposição de Maduro, liderada por María Corina Machado e por Edmundo González, contesta o resultado do CNE. RS/via Fotos Publicas

A oposição de Maduro, liderada por María Corina Machado e por Edmundo González, contesta o resultado do CNE. RS/via Fotos Publicas

A  comunidade internacional também questiona o resultado do pleito. Eles acusam a falta de transparência da autoridade eleitoral venezuelana. Rede Social Nicolás Maduro

A comunidade internacional também questiona o resultado do pleito. Eles acusam a falta de transparência da autoridade eleitoral venezuelana. Rede Social Nicolás Maduro

Edmundo González e María Corina Machado  sofrem ameaças de prisão desde que contestaram o resultado das eleições. RS/via Fotos Publicas

Edmundo González e María Corina Machado sofrem ameaças de prisão desde que contestaram o resultado das eleições. RS/via Fotos Publicas

“O clamor para que os dados sejam colocados sobre a mesa e por uma revisão independente é cada vez mais forte”, ressaltou Paganini, que conversou hoje com María Corina Machado, que está em localização desconhecida, por motivo de segurança.

Consultado sobre a possibilidade de o Uruguai oferecer asilo político à opositora, o chanceler uruguaio disse que ela “seria muito bem-vinda”, mas que “sua vontade parece ser a de permanecer na Venezuela”.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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