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MUNDO

Venezuela: Aliado de Maduro, presidente da Assembleia exige prisão de Corina e González

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Nicolás Maduro foi proclamado presidente eleito da Venezuela
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Nicolás Maduro foi proclamado presidente eleito da Venezuela


Nesta terça-feira (30), Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e ex-chefe da campanha presidencial de Nicolás Maduro, exigiu a prisão de María Corina Machado e Edmundo González.

“O Ministério Público tem que atuar como está atuando não somente com os delinquentes (…) seus chefes têm que ir presos, os que pagaram para eles. E quando digo chefes, me refiro não somente a María Corina Machado, que tem que ser presa, me refiro a Edmundo González Urrutia porque ele é chefe da conspiração fascista que querem impor na Venezuela”, afirmou Rodríguez durante uma sessão da Assembleia Nacional.

Rodríguez, conhecido por sua influência nas relações com os governos do Brasil e dos Estados Unidos, se encontrou no último sábado (27) com o assessor de assuntos internacionais do governo brasileiro, Celso Amorim, pouco antes das eleições venezuelanas.

No entanto, nesta terça, adotou um tom mais radical ao exigir a prisão dos principais adversários políticos de Maduro. María Corina Machado, líder da oposição, e Edmundo González, que foi candidato à presidência, foram alvo das acusações de Rodríguez.

O presidente da Assembleia acusou manifestantes de estarem recebendo pagamento para “aterrorizar” e “balear pessoas”, atribuindo a responsabilidade a Corina e González.

As eleições nacionais na Venezuela, realizadas no último domingo (28), resultaram na vitória de Nicolás Maduro com mais de 51% dos votos, contra 44% de González, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado por aliados de Maduro. No entanto, a oposição contesta o resultado, alegando que González venceu com cerca de 70% dos votos.


Protestos e mortes na Venezuela

A oposição e entidades internacionais têm solicitado a publicação das atas com a totalização dos resultados das urnas, que não foram divulgadas pelo CNE até o momento. Além disso, opositores e observadores internacionais afirmam não ter sido autorizados a fiscalizar a totalidade dos resultados.

A situação política na Venezuela tem levado a uma crescente onda de protestos, acompanhada por ações de repressão do governo. De acordo com a organização Foro Penal, seis pessoas foram mortas e cerca de 700 foram presas em meio às manifestações contra o autoritarismo de Maduro.

Nicolás Maduro e Edmundo González Reprodução: Redes Sociais

Nicolás Maduro e Edmundo González Reprodução: Redes Sociais

Com 12 horas de votação, urnas são fechadas na Venezuela para eleições presidenciais Redação GPS

Com 12 horas de votação, urnas são fechadas na Venezuela para eleições presidenciais Redação GPS

Maduro e Urrutia votam em Caracas Montagem/Reprodução

Maduro e Urrutia votam em Caracas Montagem/Reprodução

Edmundo González Urrutia pode derrotar Maduro Reprodução

Edmundo González Urrutia pode derrotar Maduro Reprodução


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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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