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Economia

Vendas de veículos novos nacionais ficaram estáveis em agosto

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As vendas de veículos automotores novos nacionais (carros de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus) ficaram estáveis no mês de agosto. Foram comercializadas 207,7 mil unidades, 0,4% abaixo do registrado em agosto de 2022. Em comparação ao mês anterior, as vendas de agosto foram 7,9% menores.

Já no acumulado do ano de 2023, de janeiro a agosto, quando foram vendidas 1,43 milhão de unidades, foi registrada alta de 9,4% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados, divulgados hoje (5), são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

O país produziu 227 mil veículos em agosto de 2023, resultado 24% superior ao do mês anterior, mas 4,6% inferior ao registrado em agosto do ano passado. De janeiro a agosto de 2023 foram produzidos 1,54 milhão de veículos, 0,4% abaixo da produção no mesmo período de 2022.

As exportações tiveram queda de 26,2% na comparação de agosto de 2023 com o mesmo mês de 2022. No acumulado do ano, de janeiro a agosto de 2023, também houve queda nas vendas ao exterior, de 12,8%, em relação ao mesmo período do ano passado.

Carros de passeio

Em agosto de 2023, foram vendidos 153,5 mil carros de passeio novos nacionais, 13,2% abaixo do registrado em julho, e 0,8% a menos do que foi comercializado no mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano (janeiro a agosto de 2023), foram vendidos 1,06 milhão de carros de passeios, 9,3% acima do registrado no mesmo período de 2022.

A produção, que totalizou 174,6 mil unidades, foi 23% superior a registrada em julho, e 3,5% inferior a de agosto de 2022. No acumulado do ano, de janeiro a agosto de 2023, quando foram produzidos 1,18 milhão de carros de passeio nacionais, houve elevação de 0,2% em comparação à produção do mesmo período do ano passado.

Eletrificação

A venda de carros de passeio e comerciais leves eletrificados (elétricos e híbridos) teve alta expressiva de 120,2% em agosto de 2023 em comparação ao mesmo mês do ano passado: foram 9,4 mil unidades vendidas ante 4,2 mil unidades em agosto de 2022. Na comparação com julho de 2023, a alta foi 25,4%. No acumulado do ano, de janeiro a agosto, foram vendidos 49,1 mil carros de passeio eletrificados, praticamente o mesmo número do total de vendas do ano todo de 2022 (49,2 mil unidades).  

Fonte: EBC Economia

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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