Godzilla Minus One, que levou o Oscar de efeitos visuais deste ano, está de volta ao Brasil , em nova versão: a partir de 18 de julho, os fãs poderão conferir o longa do diretor Takashi Yamazaki em preto e branco. Espécie de homenagem ao primeiro filme da série, lançado há 70 anos, Godzilla Minus One/Minus Color (Godzilla Minus One/Sem Cor) só foi exibido antes no Japão , onde foi produzido.
“ As imagens em preto e branco fazem Godzilla parecer muito realista e documental, o que causa ainda mais medo”, afirmou Yamazaki, que disse ter ficado “com as pernas bambas” ao ver a primeira aparição do kaiju em Minus Color. “Mesmo já o tendo visto muitas vezes, sentimos algo muito diferente nesta versão. Não é só para quem gostou, é para quem vai vê-lo pela primeira vez .”
Responsável pelo primeiro Oscar da franquia, Godzilla Minus One é considerado um resgate do espírito que motivou a criação do personagem nos anos 1950, já que a produção retoma a associação entre o terror atômico e o surgimento do kaiju. Ambientado no Japão pós-Segunda Guerra, o longa narra os esforços do piloto camicase Kichi Shikishima (Ryunosuke Kamiki) que, após sobreviver ao ataque do monstro gigantesco, decide se unir a um grupo de veteranos para descobrir como derrotá-lo e vingar a morte dos entes queridos.
Elogiado por diretores como Guillermo del Toro (de O Labirinto do Fauno) e Christopher Nolan (de Oppenheimer), Godzilla Minus One/Minus Color estará disponível nas versões dublada e legendada. A versão original está na Netflix.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.