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Veleiro dos Escoteiros do Brasil chega ao estado do Rio de Janeiro

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O veleiro Lamia, de 51 pés, apreendido em 2021 pela Polícia Federal e doado este ano pela Justiça Federal e a Marinha do Brasil aos Escoteiros do Brasil, atracou nesta quarta-feira (1º) em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, procedente do Espírito Santo. A oficialização da doação do veleiro Lamia para os Escoteiros do Brasil foi realizada no dia 7 de fevereiro, em solenidade que contou com a presença do comandante da Base Naval de Natal (RN) e capitão de Mar e Guerra, Carlos Macedo.

Em seguida, no dia 10 daquele mês, uma equipe formada por quatro velejadores voluntários do movimento escoteiro passou a navegar pela costa brasileira desde Natal, tendo como destino final o Porto de Paranaguá (PR), que será a base do veleiro. “Todos fazem parte dos Escoteiros do Brasil, de grupos de escoteiros diferentes”, informou à Agência Brasil o coordenador nacional da Modalidade do Mar da entidade, Marco Antônio Bortoli. O quarto velejador, que teve de desembarcar durante a viagem, retorna em Santos e cuida da parte de máquinas.

Marco Antônio Bortoli disse que o Lamia partirá na próxima sexta-feira (3) para Ilhabela, de onde seguirá para Santos, ambas cidades paulistas, antes de rumar para o destino final, que é Paranaguá. Bortoli afirmou que, legalmente, o uso do veleiro já está autorizado para os Escoteiros do Brasil.

Veleiro escola

A embarcação terá função de veleiro escola dentro da instituição. “O propósito do veleiro é realizar, justamente, um trabalho pedagógico, onde a gente vai ter treinamento para os adultos e, depois para os jovens. Estes poderão passar desde um pernoite de treinamento, até uma semana, dentro da embarcação”.

Oficialmente, o veleiro começará a funcionar como escola para adultos no segundo semestre deste ano e, para os jovens, em 2024. Marco Bortoli informou que terão de ser feitos alguns reparos mínimos e pequenas adaptações, com a ajuda de patrocinadores, visando deixar o barco cada vez mais seguro. “Em Paranaguá, a gente começa a equipar o veleiro com uma visão pedagógica. O aluno já entra aprendendo os lugares, as peças, as movimentações. O barco vai ser equipado justamente para ter essa conotação de ser um veleiro escola”.

A primeira ação será expor o veleiro como uma representatividade do movimento escoteiro. O primeiro evento está programado para o final deste mês, durante o The Ocean Race, maior regata transoceânica do mundo, que estará em Itajaí (SC) entre os meses de março e abril. “A gente vai levar essa embarcação para lá, onde ela ficará uma semana em exposição”. Alguns chefes dos escoteiros farão treinamento no local. O veleiro Lamia retornará da cidade catarinense com outros adultos. “Depois dessa experiência, a gente já começa a desenvolver o treinamento dos adultos para saber se a embarcação tem pessoal habilitado para fazer o porto a porto, tanto na parte sul, como na parte norte do país”. Dependendo da programação, a ideia é percorrer todo o litoral brasileiro, confirmou Bortoli.

A viagem do veleiro pela costa brasileira começou em Natal (RN) e passou por portos da Paraíba, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, seguindo ainda esta semana para São Paulo e, por fim, Paraná.

Movimento Escoteiro

O escotismo foi fundado em 1907, na Inglaterra, por Baden-Powell e chegou ao Brasil em 1910. O movimento conta com a colaboração de adultos e valoriza a participação de todas as origens sociais, raças e credos, tendo como objetivo contribuir na formação de crianças, adolescentes e jovens através de um método que valoriza a educação baseada em valores, trabalho em equipe e a vida ao ar livre.

O escotismo soma hoje mais de 57 milhões de membros em todo o mundo e está presente em cerca de 176 países e territórios. No Brasil, os praticantes do escotismo são divididos em três modalidades: básica, do ar e do mar. A Modalidade do Mar existe desde 1921 e é caracterizada pela ênfase na realização de atividades aquáticas, visando desenvolver nos jovens o gosto pela vida náutica, pelas artes e técnicas marinheiras, pela navegação a vela e a motor, viagens e transportes náuticos, pesca, estudo da oceanografia, realização de esportes náuticos e submarinos, entre outros.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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