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SAÚDE

Veja como escolher o tênis correto para a prática de atividade física

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Veja como escolher o tênis correto para a prática de atividade física
Redação EdiCase

Veja como escolher o tênis correto para a prática de atividade física

A escolha do tênis ideal não deve basear-se apenas em uma seleção de marca e preço. Antes de comprar o calçado, é preciso levar em consideração as características anatômicas de cada um e o tipo de exercício que será praticado. 

“Os pés e as pisadas não são iguais. Os principais tipos são o pé plano, aquele que possui um arco medial muito baixo, caracteristicamente mais flexível e com eixo pronado; o cavo, que possui um arco medial elevado, mais rígido e com eixo supinado; e o pé neutro, que possui um arco medial dentro da normalidade, com eixo equilibrado.”, afirma o Dr. Alexandre Leme Godoy, ortopedista e professor livre-docente do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade de São Paulo. 

Evitando lesões 

Apesar das diferenças anatômicas entre os pés, a maioria dos calçados é feita considerando apenas um perfil. Porém, o Dr. Alexandre Leme Godoy sinaliza que há quatro pontos essenciais nos tênis que devem ser respeitados para evitar lesões

  • A parte do calçado que toca o chão deve ser rígida ou inflexível, ao passo que a interface entre o pé e o calçado deve ser macia e absorver o impacto;
  • A caixa anterior, região do calçado que acomoda os dedos, deve ser ampla para não comprimir um dedo contra o outro;
  • O contraforte, região do calçado que acomoda o calcanhar, tem de ser firme para dar estabilidade ao tornozelo e retropé;
  • Deve haver uma diferença de altura de 3 a 4 cm entre o calcanhar e os dedos.  

Vantagens da escolha correta 

Segundo o Dr. Alexandre Leme Godoy, o uso do tênis correto pode, eventualmente, melhorar o desempenho mecânico de uma pisada e otimizar a troca de forças entre o pé e o chão, mas ele não corrige uma pisada errada. 

“Usar o calçado ideal melhora a biomecânica da pisada, diminui a demanda mecânica sobre as diferentes estruturas anatômicas do pé, como tendões, ligamentos e ossos, e reduz os riscos de lesões e dores no pé e no tornozelo”, alerta. 

Calçado confortável 

Consideradas essas características, o próximo passo é o conforto. “As pessoas têm diferentes formatos de pés e, já que não há uma confecção para cada um deles, o escolhido deve ser o mais confortável”, afirma o professor Júlio Cerca Serrão, coordenador do laboratório de Biomecânica da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo. Pesquisador da área de biomecânica do calçado, Júlio Cerca Serrão alerta: “Ninguém deve fazer atividade física com calçado novo. É preciso ‘amaciá-lo’. Quanto mais usar, mais adequado ele estará”. 

Tempo de troca 

Em relação ao tempo de troca, as pesquisas feitas por Júlio Cerca Serrão e sua equipe revelam que, como referência, um calçado deverá ser inutilizado quando tiver percorrido 1000 quilômetros.  

“Porém, as pessoas que utilizam o tênis para atividades físicas , mesmo que diárias, dificilmente atingirão essa meta, mas vale como base para entendermos que revezar ou trocar de tênis tão rapidamente não é necessário”. Segundo o professor, os calçados não perdem suas características e o cuidado se detém apenas com as orientações de lavagem. 

Fonte: IG SAÚDE

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SAÚDE

ALERTA NA SAÚDE:Estado de São Paulo confirma primeira morte por febre amarela em 2024

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A febre amarela é causada pelo vírus transmitido pela picada de um mosquito silvestre. Foto: Arquivo

Por g1 Campinas e Região

O estado de São Paulo confirmou a primeira morte por febre amarela em 2024. A vítima era um homem de 50 anos que morava no bairro Jaboticabal, em Águas de Lindóia (SP), e se deslocava pela região de Monte Sião (MG).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente manifestou os primeiros sintomas no dia 23 de março e morreu seis dias depois no Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP), onde permaneceu internado.

A hipótese de dengue ou outras arboviroses urbanas foi descartada, assim como as possibilidades de febre maculosa e hantavirose. A suspeita de febre amarela foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz no dia 13 de abril.

Ainda segundo a Prefeitura, o paciente trabalhava no Sul de Minas e trabalhava na cidade mineira, por isso, a suspeita é de que o caso tenha sido importado. A pasta destacou que a cidade não tem nenhum outro caso identificado até então.

Com a confirmação, a Secretaria de Estado da Saúde informou que vai intensificar as ações de vigilância em saúde e vacinação na região de Águas de Lindóia, “reforçando a importância da vacinação e conscientização sobre a imunização de rotina, não apenas em momento epidêmico ou pandêmico para evitar casos mais graves”.

 A vacina contra Febre Amarela faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde do estado. Até o último dia 22 de abril, em todo o território estadual, a cobertura vacinal contra Febre Amarela é de 68,47%.

Para Regiane de Paula, coordenadora da Vigilância em Saúde, a vacina é imprescindível para quem irá viajar para o interior e outros estados. “A vacina da Febre Amarela tem um período de 10 dias para criar anticorpos, desta forma, quem for viajar para zona de mata, ir para acampamentos, trilhas, cachoeiras, é de suma importância a imunização o quanto antes”.

O que é a febre amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infectados. Ela possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.

Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti.

Os sintomas iniciais da febre amarela são:

  • febre
  • calafrios
  • dor de cabeça intensa
  • dores nas costas
  • dores no corpo em geral
  • náuseas e vômitos
  • fadiga e fraqueza

Em casos graves, a pessoa infectada por febre amarela pode desenvolver sintomas como:

  • febre alta
  • icterícia
  • hemorragia
  • eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer. Assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas, é fundamental buscar ajuda médica imediata.

Tratamento

O tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização deve permanecer em repouso. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito.

Vacinação

A vacina é a principal ferramenta de prevenção da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o imunizante para toda população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ela é administrada via subcutânea, está disponível durante todo o ano nas unidades de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco, principalmente, para os indivíduos que são vacinados pela primeira vez. A vacinação para febre amarela é ofertada na rotina em todos municípios do país.

No entanto, o imunizante é contraindicado para os seguintes grupos:

  • Crianças menores de 9 meses de idade;
  • Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade;
  • Pessoas com alergia grave ao ovo;
  • Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350;
  • Pessoas em de tratamento com quimioterapia/radioterapia;
  • Pessoas portadoras de doenças autoimunes;
  • Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo).

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