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MUNDO

Veja as reações dos líderes mundiais ao ataque de Israel contra o Irã

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Reunião entre representantes do G7
Reprodução/Twitter/G7

Reunião entre representantes do G7

Israel realizou ataques aéreos contra uma base militar em Isfahan, no Irã , em novo capítulo na escalada na tensão no Oriente Médio . Nesta sexta-feira (19), diversas lideranças mundiais reagiram ao contragolpe israelense. A maioria pediu cautela aos países envolvidos.

“Uma escalada significativa não é do interesse de ninguém. O que queremos é que a calma prevaleça em toda a região”, disse o primeiro-ministro do Reino Unido , Rishi Sunak, repudiandoa ofensiva de Israel.

Quem seguiu a mesma linha foi o chanceler alemão Olaf Scholz . “A desescalada continua a ser a ordem do dia no futuro próximo. E também falaremos sobre isso com todos os nossos amigos e aliados, e trabalharemos juntos com eles nessa direção”, declarou.

Ainda na Europa, o vice-ministro das Relações Exteriores da França , Jean-Noel Barrot, apelou para que os envolvidos passem a dialogar. “Tudo o que posso dizer é que a posição da França é apelar a todos os intervenientes para a desescalada e a contenção”.

Países árabes se preocupam

Na região, os países árabes fizeram duras condenações. Um dos discursos mais efusivos foi do ministro das Relações Exteriores da Jordânia , Ayman Safadi. “Alertamos contra o perigo de uma escalada regional. Condenamos todas as ações que ameaçam arrastar a região para a guerra. As retaliações entre Israel e o Irã devem acabar. A guerra desumana em Gaza deve terminar agora. O foco do mundo deve continuar a ser o fim da agressão catastrófica em Gaza.”

Em comunicado oficial, os Emirados Árabes Unidos também ressaltaram a importância do diálogo. “O Ministério (das Relações Exteriores) afirmou a importância de se alcançar soluções substanciais para as disputas e crises em curso na região, com o objetivo de diminuir as tensões, além de resolver conflitos através do diálogo e dos canais diplomáticos, e de aderir ao Estado de direito e respeitar a Carta das Nações Unidas”, diz a mensagem.

Potências da Ásia se manifestam

Dois dos principais países asiáticos também ligaram o alerta com o novo ataque de Israel. “A China opõe-se a qualquer ação que aumente as tensões no Oriente Médio após o ataque israelense ao Irã”, declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China .

No Japão , o secretário-chefe do gabinete, Yoshimasa Hayashi, afirmou estar “profundamente preocupado”.

“O Japão está profundamente preocupado com a situação no Oriente Médio e condena veementemente quaisquer ações que levem à escalada da situação”, declarou. “O Japão continuará a fazer todos os esforços diplomáticos necessários para evitar que a situação piore ainda mais”, acrescentou.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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