O Vaticano negou na manhã deste sábado (5) um suposto “problema de visão” do papa Francisco, após o religioso ter decidido não ler os papéis de um discurso e oração na cerimônia em Fátima, Portugal.
A declaração foi dada pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, para rebater suposições da imprensa depois que o Pontífice começou a ler um discurso e em seguida colocou as folhas preparadas de lado, pronunciando apenas algumas frases de improviso, por ao menos três vezes durante esta viagem.
A atitude se repetiu na manhã de sexta-feira (4), em sua visita à paróquia suburbana de Lisboa, à tarde na Via Sacra com os jovens da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e esta manhã em Fátima. No entanto, Bruni explicou que “ontem pela manhã, durante a reunião que teve com instituições de caridade, houve um problema de iluminação que refletiu em seus óculos, dificultando a leitura”.
Já esta manhã em Fátima, Jorge Bergoglio deixou o discurso e a oração que tinha preparado “não por um problema de visão, mas por uma escolha pastoral para com as pessoas que estava à sua frente”, de acordo com o porta-voz.
“Ele disse aquelas palavras dirigindo-se às pessoas que estavam enfrentando sua sensibilidade de pastor”, acrescentou ele, lembrando que no santuário de Fátima encontravam-se alguns reclusos e muitos doentes e deficientes, incluindo casos graves.
Questionado se o líder da Igreja Católica tem problemas de memória, Bruni responde: “não é um tema”. Por fim, o porta-voz respondeu a quem perguntou se o Papa está cansado, que ele está, assim “como vocês estão cansados de uma viagem intensa”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.