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MATO GROSSO

Valorização: Poder Judiciário de Mato Grosso realiza círculo de paz com público interno

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O Poder Judiciário de Mato Grosso iniciou a realização dos Círculos de Construção de Paz com o público interno. A dinâmica ocorreu com servidores e servidoras da Coordenadoria de Recursos Humanos (CRH), na manhã dessa segunda-feira (28 de março), na Escola dos Servidores, em Cuiabá. O Plano de Diretrizes e Metas da gestão presidida pela desembargadora Clarice Claudino da Silva tem como um dos pilares estratégicos a cultura da pacificação social e a gestão de pessoas com olhar voltado para a valorização e cuidado com o ser humano.
 
A ideia do círculo de construção de paz, realizado em parceria com o Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (NugJur), é criar um espaço de diálogo e escuta ativa entre os participantes. No ambiente de trabalho essa prática melhora a comunicação entre os colegas e fortalece o senso de equipe.
 
A coordenadora da CRH, Karine Lima afirma que muitas pessoas desconhecem a dinâmica dos círculos de paz e que a intenção é que todos os servidores e servidoras do setor participem, em grupos de cerca de 10 pessoas. O objetivo é criar um ambiente de trabalho saudável e promover uma maior integração do grupo.
 
“Temos percebido a necessidade de integrar servidores, colaboradores e aqueles que atendem o público em um ambiente de trabalho tranquilo e com comunicação eficiente. Entendemos que precisamos não apenas nos capacitar tecnicamente, mas também no aspecto humano e emocional”, frisou.
 
Karine Lima reitera o lema da gestão da desembargadora Clarice Claudino, “Semear a Paz e Fortalecer a Justiça”, destacando que é nessa direção que se constrói um mundo e uma sociedade melhores, mais justas e com relações mais tranquilas.
 
“Nós percebemos que esse tipo de experiência faz parte da construção do ser humano. É nesse sentido que queremos contribuir. Nosso objetivo é fazer com que todos participem dessa experiência, dessa vivência diferenciada, desse novo modelo de tratamento das nossas relações humanas”, finalizou Karine.
 
Essa foi a primeira vez que a assessora da CRH, Fernanda Machado Gnaspini participou de um círculo de paz e disse que a experiência superou sua expectativa.
 
“Acredito que a dinâmica melhora e fortalece as relações interpessoais, nos leva a refletir sobre as relações no trabalho, sobre a forma que se dá a nossa comunicação com o colega. Considerando que cada um tem a sua própria história de vida, devemos estar atentos sobre como construir uma boa relação, exercitando a empatia e respeito ao próximo. Foi uma experiência fantástica, que mexeu de verdade comigo”, avaliou a servidora.
 
A facilitadora do NugJur, Sílvia Melhorança, explica que há vários benefícios do círculo de paz no ambiente de trabalho. “Remete a pessoa a entrar em contato com seu eu verdadeiro, com a melhor versão de si mesma. Dentro dessa perspectiva, em um ambiente de trabalho onde todas se conhecem, conhecem as limitações e possibilidades e aprendam a respeitar o sagrado ponto de vista do outro, é muito promissor, não apenas pela pacificação das relações, mas principalmente pela produtividade das ações que passam a ser mais amorosas e mais eficientes.”
 
A juíza Luciene Roos é uma facilitadora em formação pelo NugJur e afirma que o círculo de construção de paz é uma ferramenta da Justiça Restaurativa que tem como função o autoconhecimento da pessoa. “Com isso, os relacionamentos vão melhorando porque estamos todos interconectados e, a partir do momento em que a gente olha para o outro e se identifica, os relacionamentos podem melhorar. Esse é o objetivo da nossa Presidência e é para isso que estamos aqui hoje, para desenvolver essa cultura da paz”, reafirmou.
 
#Paratodosverem
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Primeira imagem: fotografia colorida retratando os participantes. Eles estão sentados em cadeiras formando um circulo.
 
Leia mais:
 
 
 

Dani Cunha

 

Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT

 

imprensa@tjmt.jus.br

 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Operação Pubblicare prende parlamentar por atuar em benefício de facção criminosa na capital

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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (FICCO-MT) deflagrou, nesta sexta-feira (20.09), a Operação Pubblicare para cumprir ordens judiciais contra o núcleo de uma organização criminosa formado por servidores públicos que colaboravam com membros de facção na lavagem de dinheiro por meio da realização de shows e eventos em casas noturnas de Cuiabá.

Um parlamentar de Cuiabá foi preso na operação.

Setenta policiais cumprem 15 medidas cautelares, entre prisão, buscas, sequestro de bens e bloqueios de contas bancárias. As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo), sendo:

  • Um mandado de prisão preventiva;
  • Sete mandados de busca e apreensão;
  • Seis veículos e um imóvel sequestrados e bloqueio de contas bancárias

A Operação Pubblicare é desmembramento da Operação Ragnatela, deflagrada em junho deste ano, quando a FICCO-MT desarticulou um grupo criminoso que teria adquirido uma casa noturna em Cuiabá pelo valor de R$ 800.000,00, pagos em espécie, com o lucro auferido por meio de atividades ilícitas. A partir de então, o grupo passou a realizar shows de MCs nacionalmente conhecidos, custeados pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promoters.

Agentes públicos

Durante as investigações também foi identificado que os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, sem a documentação necessária. Foi identificado que um parlamentar atuava em benefício do grupo na interlocução com os agentes públicos e recebendo, em contrapartida, benefícios financeiros.

Os investigados respondem pelos crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com os membros da facção indiciados durante a Operação Ragnatela.

A Operação Pubblicare, termo em italiano, faz alusão à atividade do agente público, que em vez de atuar em prol da população, focava em interesses escusos da facção criminosa.

A FICCO-MT é uma força integrada composta pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Polícia Militar e tem por objetivo realizar uma atuação conjunta e integrada no combate ao crime organizado no estado do Mato Grosso.

Fonte: Governo MT – MT

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