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Política Nacional

Valdemar garante apoio a Flávio Bolsonaro para a prefeitura do Rio

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Valdemar Costa Neto confirma que Flávio Bolsonaro será candidato do partido para a prefeitura do Rio
Divulgação/PL

Valdemar Costa Neto confirma que Flávio Bolsonaro será candidato do partido para a prefeitura do Rio

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse que o partido vai trabalhar para que Flávio Bolsonaro vença a disputa para a prefeitura do Rio de Janeiro (RJ) nas eleições de 2024. A declaração foi dada em um evento para a inauguração do diretório da legenda em Niterói (RJ), na sexta-feira (17).

Segundo Costa Neto, a candidatura de Flávio pode ser a retomada do partido em meio ao que chamou de “tropeço” do partido nas eleições presidenciais. Na época, Jair Bolsonaro foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“O Bolsonaro deixou o Brasil numa situação maravilhosa. O Brasil estava crescendo e tivemos esse tropeço, que nós vamos recuperar lá na frente. A primeira recuperação nossa talvez seja o Flávio. Nós vamos trabalhar para ele ser prefeito da cidade do Rio de Janeiro”, disse Valdemar.

No meio do encontro, Jair Bolsonaro ligou para Flávio, que colocou o telefone no microfone. Em sua mensagem, o ex-presidente fortaleceu o nome do filho para a disputa municipal e se disse confiante na retomada do bolsonarismo no país.

“Temos um sonho. Temos um ideal. Sofremos derrotas, mas a gente segue acreditando em Deus. E na força do nosso povo, nós atingiremos nosso objetivo”, afirmou.

Atualmente senador, Flávio Bolsonaro é uma das apostas do PL para fortalecer o partido no poder Executivo. A legenda conta com 348 prefeitos e apenas dois governadores em sua base.

A expectativa de Costa Neto é que o poder de influência de Flávio e Jair Bolsonaro possa trazer resultados parecidos com as eleições de 2022, quando o PL conquistou a maior bancada no Congresso Nacional. Nas próximas eleições, o partido visa, principalmente, as principais capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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