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Agronegócio

Vacinação recorde contra peste suína em Alagoas fortalece suinocultura do estado

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A 5ª etapa da campanha de vacinação contra a peste suína clássica (PSC) bateu recordes de imunização em Alagoas, alcançando 147.040 animais vacinados em quase cinco mil propriedades. Esse número superou em mais de 13% a meta inicial de imunizar 130 mil suínos do estado.

A etapa de vacinação, realizada entre 30 de outubro e 31 de dezembro de 2023, contemplou suínos de todas as idades e foi amplamente difundida por todas as regiões alagoanas. A estratégia atual do Ministério da Agricultura (MAPA) é não realizar outra etapa de vacinação, após as duas primeiras terem delimitado o tamanho do rebanho e as três últimas terem alcançado mais de 90% do rebanho vacinado.

Esta 5ª etapa representou um aumento significativo em relação às anteriores, que iniciaram em 2021 com números de vacinação de 119 mil (1ª etapa), 127 mil (2ª etapa), 116 mil (3ª etapa) e 138 mil animais (4ª etapa). Nesta última etapa, foram 51.462 suínos vacinados na região leste, 58.924 no agreste e 36.654 no sertão alagoano.

A iniciativa foi realizada em parceria com o MAPA, Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri), Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), responsáveis pelo projeto-piloto de imunização contra a doença no estado.

O Governo do Estado aportou recursos de R$ 400 mil nesta etapa, garantindo a imunização a custo zero para os criadores, muitos deles agricultores familiares. Essa medida não apenas fortalece o rebanho, mas também abre novas oportunidades para a comercialização da carne suína e produtos da cadeia produtiva.

O presidente da Adeal, Otávio Tavares, destacou que o estado de Alagoas, com as etapas de vacinação concluídas em 2023, poderá pleitear o status de zona livre da peste suína clássica, o que fortalece a suinocultura local e toda a cadeia produtiva estadual.

A PSC, uma doença viral que afeta apenas suínos, não é transmitida aos humanos. A alta cobertura vacinal, acima dos 90% em três etapas, é um passo essencial para a eliminação do vírus, garantindo a produção de anticorpos nos animais e proteção para as futuras gerações.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Práticas agrícolas sustentáveis ajudam na preservação do Cerrado

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Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e da Embrapa demonstra que práticas agrícolas sustentáveis podem preservar a porosidade e a agregação do solo em níveis próximos aos de áreas de vegetação nativa no bioma Cerrado.

Conduzida por Letícia Pimenta, Vanessa Pereira, Amanda Santos, Maria Eduarda Xistuli, Érika Pinheiro (UFRRJ), David de Campos (Embrapa Solos) e Celso Manzatto (Embrapa Meio Ambiente), a pesquisa ressalta a importância do manejo adequado para a saúde do solo e a sustentabilidade da agricultura e da pecuária.

A pesquisa avaliou a porosidade do solo em áreas com diferentes sistemas de manejo, como o plantio de milho convencional, a pastagem produtiva com capim mombaça, e uma área de Cerrado denso preservado, localizada em João Pinheiro, Minas Gerais. Os resultados apontaram que a conservação da porosidade do solo em áreas de pastagem se deve ao uso controlado da taxa de lotação animal e à rotação entre piquetes, estratégias que permitem a recuperação do capim, prevenindo a compactação causada pelo pisoteio do gado.

Nas áreas de cultivo, os pesquisadores destacaram a relevância de práticas como o plantio direto, utilizado anteriormente para a produção de abóbora. Essa técnica evitou o uso de maquinário pesado, ajudando a manter a estrutura do solo favorável à infiltração de água e ao desenvolvimento radicular, elementos essenciais para a produtividade agrícola no Cerrado, um bioma rico em biodiversidade, mas sensível a impactos ambientais.

Os autores do estudo enfatizam que práticas sustentáveis como essas são fundamentais para garantir a longevidade produtiva e a resiliência dos solos do Cerrado, contribuindo não só para a segurança alimentar, mas também para a preservação de um dos ecossistemas mais ameaçados do Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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