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Unidades do Sesc em São Paulo promovem atividades no Agosto Indígena

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Unidades do Sesc da capital e da Grande São Paulo realizam durante este mês de agosto, quando se celebra o Dia Internacional dos Povos Indígenas (9 de agosto), cerca de 150 atividades que chamam a um exercício coletivo de valorização da diversidade dos povos originários do Brasil, por meio de apresentações, oficinas, exibição de filmes, feira literária, vivências coletivas, contação de histórias, cursos e visitas a aldeias em diferentes localidades. As ações acontecem em 35 unidades do Sesc, sendo 20 na capital e 15 na Grande São Paulo, no interior e litoral do estado.

A técnica da Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc SP Tatiana Amaral disse que o propósito da ação é revelar e valorizar a diversidade cultural dos povos indígenas na atualidade, seus conhecimentos e seus saberes.

Para quem quer conhecer os cantos e danças dos Guaranis da cidade de São Paulo, Tatiana recomenda o cinema indígena. “Haverá o lançamento do filme da Kerexu Martin, que tem 21 anos, e é uma jovem Guarani da Terra Regina. Vai ter o bate-papo Miradas Femininas com a presença de mulheres indígenas e a exibição de filmes, que acontecem nesta quinta-feira (17) e no sábado (19), e é bastante relevante porque o cinema indígena tem sido um meio muito eficaz para os povos indígenas fortalecerem conhecimentos, práticas e sobretudo desconstruir estereótipos e preconceitos, especialmente aqueles que colocam os indígenas como a cultura dos seres que fazem usos das tecnologias não indígenas. O cinema indígena mostra que por meio desses registros as comunidades, as pessoas indígenas, conseguem dar visibilidade e fortalecer a circulação de muitas coisas importantes para suas culturas entre gerações”, explicou Tatiana, que é cientista social, especializada em Etnologia Indígena.

No Sesc Itaquera, Tatiana recomenda a visita mediada no Planetário do Carmo. “É uma ação bastante diferente, porque quem vai fazer a mediação dessa visita no planetário é o Antony Karai Poty”. Professor, escritor e ativista indígena, Poty vai contar um pouco sobre os modos de vida indígenas e a relação desses povos com o céu.

Outro destaque da programação é a ação O céu dos povos Tukano: entre miradas e histórias. Com Durvalino Moura Fernandes, kumu da etnia Desana (Kisibi na língua Desano) e Walmir Thomazi Cardoso, astrônomo, com mediação de Melissa Oliveira, antropóloga.

“O Durvalino Moura Fernandes vem de uma região de difícil acesso do Rio Tiquié, no Alto Rio Negro [Amzonas]. Ele vai conversar com Walmir, que nos anos 2000 foi para o Rio Tiquié e levou um programa de computador e fez a comparação e mapeamento das estrelas e constelações dos povos Tukano e Dasana, com as constelações e estrelas ocidentais. Ele vai também fazer narrativas míticas relacionadas às estrelas”.

A atividade também contará com transmissão ao vivo no youtube do Sesc Sorocaba.

Para a técnica do Sesc, ações como o Agosto Indígena têm o objetivo de mostrar que os povos indígenas não são do passado. “As suas lutas, suas práticas, seus conhecimentos, são atualizados e muito importantes para que a gente possa ter uma sociedade mais educativa, e assim dar visibilidade à qualidade desses povos e desconstruir a ideia de que indígena deixa de ser indígena se usar o celular, se habitar uma grande cidade”.

Segundo Tatiana, ser indígena “não é ficar congelado em uma imagem que se constrói, uma imagem equivocada. Eles são pessoas que podem fazer o que quiserem, podem estar nos lugares que quiserem e seguirão sendo indígenas”.

O Censo Demográfico 2022 mostrou que 1.693.535 pessoas se declaram indígenas no Brasil, correspondendo a 0,83% da população residente do país, distribuídas por 4.832 municípios.

Veja a programação completa na página do Sesc SP.

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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