A ação ocorreu na noite da última sexta-feira (5) e culminou no rompimento das relações diplomáticas entre os dois países.
“Condeno a violação das instalações da embaixada do México em Quito, em um claro descumprimento da Convenção de Viena de 1961”, escreveu no X (antigo Twitter) o alto representante da UE para Política Externa. “Faço um apelo a respeitar o direito internacional diplomático”, acrescentou Borrell.
Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse por meio de um porta-voz que ficou “alarmado” com a invasão e ressaltou a “inviolabilidade” das sedes diplomáticas. A operação da polícia equatoriana também foi condenada por toda a América Latina, da esquerda à direita.
Por sua vez, a Organização dos Estados Americanos (OEA) fez um apelo ao diálogo e anunciou que vai convocar uma sessão de seu conselho permanente para discutir o “rigoroso respeito a tratados internacionais”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.