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SAÚDE

Unha encravada: conheça as causas e saiba como tratar o problema

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Unha encravada: conheça as causas e saiba como tratar o problema
Redação EdiCase

Unha encravada: conheça as causas e saiba como tratar o problema

Se você já sofreu com unha encravada, sabe o quão dolorosa e desconfortável pode ser essa condição. Também conhecido como “onicocriptose”, esse problema ocorre quando o tecido lateral do dedo é rompido devido ao crescimento do canto da unha, que penetra na carne, causando inflamação, vermelhidão e pus, além de dor e desconforto.

Na tentativa de evitar o incômodo, muitas vezes as pessoas tentam resolver o problema em casa, de maneira errada e perigosa. Por isso, conversamos com a especialista em podologia, saúde do pés e reflexologia Marta Botelho, que explicou quais são os sinais e os sintomas da condição para tratá-la de maneira segura e eficaz. Veja!

O que causa a unha encravada?

Segundo Marta Botelho, essa condição pode ser causada por diversos fatores, como:

  • Deformação da pisada;
  • Uso excessivo de sapatos apertados;
  • Genética;
  • Prática de alguns esportes, como corrida e futebol;
  • Corte errado ou arredondado;
  • Uso de meias sintéticas ou apertadas.

Sintomas

Conforme explica a especialista em podologia, a unha encravada pode ser aguda ou crônica, respectivamente, quando existe infecção ativa e quadro inflamatório mais abundante. Os sintomas do problema são facilmente observáveis e incluem as seguintes condições:

  • Desconforto;
  • Dor;
  • Inchaço;
  • Vermelhidão;
  • Sangramento;
  • Pus em casos de inflamação.

Marta Botelho destaca ainda que pessoas diabéticas devem ter atenção redobrada aos sinais, pois correm um risco maior de complicações. “O diabético precisa ter maior cuidado com as unhas devido à condição que dificulta a cicatrização de ferimentos, correm o risco de ter inflamações que não fecham, levando à contaminação por fungos e bactérias”, diz a profissional.

Como desencravar a unha?

Para desencravar a unha, é necessário procurar um podólogo, que pode indicar a higienização através de soluções antissépticas para diminuir a inflamação, desde que não haja maiores complicações. Caso o quadro piore, pode ser necessário realizar um procedimento cirúrgico visando resolver definitivamente o problema.

“Feita por médicos especializados, com anestesia local, a onicoplastia é a cirurgia mais realizada, pois muitas pessoas chegam com anos de inflamações repetidas, que alteram a anatomia do canto do dedo. [Para o procedimento], retira-se parcialmente ou totalmente a unha doente. Os casos principais [em que a cirurgia é recomendada] são a hipertrofia dos dedos e tumores”, explica a podóloga.

Consulte um especialista

Se você sofre com unha encravada, não deixe de buscar ajuda especializada, visto que tratar a condição o quanto antes é essencial para evitar complicações. “Caso a área não seja tratada de forma adequada, ela pode evoluir para uma inflamação, infecção, cirurgias e, em alguns casos, até amputação. A manutenção adequada das unhas junto ao podólogo evita estágios mais graves de doenças”, diz a especialista em podologia Marta Botelho.

Além disso, evite tentar resolver o problema em casa. Consulte um profissional em podologia para que sejam adotados os cuidados certos. Assim, será possível resolver essa condição de maneira segura e eficaz, garantindo mais conforto e bem-estar a seus pés.

Por Marcela Melo

Fonte: Saúde

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SAÚDE

ALERTA NA SAÚDE:Estado de São Paulo confirma primeira morte por febre amarela em 2024

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A febre amarela é causada pelo vírus transmitido pela picada de um mosquito silvestre. Foto: Arquivo

Por g1 Campinas e Região

O estado de São Paulo confirmou a primeira morte por febre amarela em 2024. A vítima era um homem de 50 anos que morava no bairro Jaboticabal, em Águas de Lindóia (SP), e se deslocava pela região de Monte Sião (MG).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente manifestou os primeiros sintomas no dia 23 de março e morreu seis dias depois no Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP), onde permaneceu internado.

A hipótese de dengue ou outras arboviroses urbanas foi descartada, assim como as possibilidades de febre maculosa e hantavirose. A suspeita de febre amarela foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz no dia 13 de abril.

Ainda segundo a Prefeitura, o paciente trabalhava no Sul de Minas e trabalhava na cidade mineira, por isso, a suspeita é de que o caso tenha sido importado. A pasta destacou que a cidade não tem nenhum outro caso identificado até então.

Com a confirmação, a Secretaria de Estado da Saúde informou que vai intensificar as ações de vigilância em saúde e vacinação na região de Águas de Lindóia, “reforçando a importância da vacinação e conscientização sobre a imunização de rotina, não apenas em momento epidêmico ou pandêmico para evitar casos mais graves”.

 A vacina contra Febre Amarela faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde do estado. Até o último dia 22 de abril, em todo o território estadual, a cobertura vacinal contra Febre Amarela é de 68,47%.

Para Regiane de Paula, coordenadora da Vigilância em Saúde, a vacina é imprescindível para quem irá viajar para o interior e outros estados. “A vacina da Febre Amarela tem um período de 10 dias para criar anticorpos, desta forma, quem for viajar para zona de mata, ir para acampamentos, trilhas, cachoeiras, é de suma importância a imunização o quanto antes”.

O que é a febre amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infectados. Ela possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.

Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti.

Os sintomas iniciais da febre amarela são:

  • febre
  • calafrios
  • dor de cabeça intensa
  • dores nas costas
  • dores no corpo em geral
  • náuseas e vômitos
  • fadiga e fraqueza

Em casos graves, a pessoa infectada por febre amarela pode desenvolver sintomas como:

  • febre alta
  • icterícia
  • hemorragia
  • eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer. Assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas, é fundamental buscar ajuda médica imediata.

Tratamento

O tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização deve permanecer em repouso. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito.

Vacinação

A vacina é a principal ferramenta de prevenção da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o imunizante para toda população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ela é administrada via subcutânea, está disponível durante todo o ano nas unidades de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco, principalmente, para os indivíduos que são vacinados pela primeira vez. A vacinação para febre amarela é ofertada na rotina em todos municípios do país.

No entanto, o imunizante é contraindicado para os seguintes grupos:

  • Crianças menores de 9 meses de idade;
  • Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade;
  • Pessoas com alergia grave ao ovo;
  • Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350;
  • Pessoas em de tratamento com quimioterapia/radioterapia;
  • Pessoas portadoras de doenças autoimunes;
  • Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo).

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