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Umidade abaixo de 30% ameaça saúde e causa incêndios no DF

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Umidade abaixo de 30% ameaça saúde e causa incêndios no DF
Agência Brasília

Umidade abaixo de 30% ameaça saúde e causa incêndios no DF

A umidade relativa do ar está cada vez mais baixa no Distrito Federal e em algumas regiões, como no Paranoá, chegou a 16% na última semana de junho. O dado consta no Boletim Temperatura do Ar – Junho, publicado esta semana pelo Instituto Brasília Ambiental ( Ibram ). Uma situação a que o brasiliense está mais do que acostumado, mas que requer alguns cuidados para mitigar seus efeitos, especialmente, as queimadas.

Segundo o levantamento do Ibram, a temperatura média no período ficou acima de 27ºC, chegando a passar de 31ºC nas regiões de Águas Emendadas, Fercal e Zoológico. A temperatura mais baixa (7,3°C) e a mais alta (31,8°C) foram registradas nos dias 28 e 30 respectivamente.

Foi quando a umidade relativa do ar alcançou níveis de atenção e alerta, ou seja, abaixo de 30% em Samambaia, Brazlândia, Paranoá, Águas Emendadas, Gama e Plano Piloto. Os índices mais baixos, no entanto, foram registrados no Paranoá (16%), Gama e Plano Piloto (17%), Brazlândia e Zoológico (18%), Águas Emendadas e Samambaia (19%).

De acordo com o meteorologista Carlos Rocha, analista de Planejamento Urbano e Infraestrutura do Brasília Ambiental, as temperaturas têm ficado acima da média desde o ano passado, fenômeno registrado em todo o planeta. Ele alerta que, em junho deste ano, a média já foi maior que a do mesmo período do ano passado. No DF foi de 21,4º C. O valor é 1,1º C mais quente do que o registrado entre 1991 e 2020. O que favorece a queda na umidade relativa do ar.

Além disso, o período de inverno, normalmente, é marcado pela baixa umidade, provocada pela massa de ar quente que paira no Centro-Oeste nessa época do ano, com pico entre setembro e outubro. A situação aqui foi agravada porque, ao contrário do ano passado, não choveu em maio. A umidade média no mês de junho gira em torno de 65%. Este ano, já caiu para 60% devido ao maior período de estiagem.

“A umidade relativa do ar fatalmente chegará a 20% e, possivelmente, pode ficar abaixo de 15%. Esse bloqueio meteorológico pela massa de ar favorece muito as queimadas. Por isso, o Brasília Ambiental faz o trabalho preventivo junto a outros órgãos ambientais, como Instituto Brasileiro dos Recursos Hídricos e Renováveis (Ibama)” , alerta Rocha.

Cuidados necessários
Para reduzir os perigos e danos da baixa umidade, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) alerta para os cuidados necessários nesta época do ano. A aspirante a oficial da corporação, Flávia Meirelles, lembra que a vegetação fica muito seca e se torna um combustível natural. O que faz com que a maior parte das ocorrências de incêndios sejam registradas na área rural.

“Temos um período correto para realizar queimadas, que devem ser feitas de forma controlada e precisam de autorização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Muitos fazem por conta própria e acabam perdendo controle do fogo” , afirma.

De acordo com a aspirante, outro problema são as comuns fogueiras acesas nessa época do ano. Para espantar o frio e se divertir em segurança é preciso que o local esteja capinado, longe da vegetação e com um aceiro ao redor para evitar a propagação do fogo. Também é preciso lembrar de apagar a fogueira e não deixar nenhuma fagulha ao final, o que pode ser feito jogando areia ou água.

“E, por último, sempre que verificar um princípio de incêndio, a orientação é ligar para o Corpo de Bombeiros o mais rápido possível. Muitas vezes, (as pessoas) pioram o fogo ao tentarem combater sozinhas” , orienta. Para acionar a corporação, basta ligar no 193.

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Fonte: Nacional

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Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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