Em uma tarde ensolarada de agosto, o Patu Anú, no Park Way, foi palco do casamento de Rafaela Stuckert e Augusto Pacheco, uma celebração marcada por emoção, alegria e muitos momentos inesquecíveis. Com cerimonial de Tiago Corrêa e decoração assinada por Rafaela Orlandini, o evento reuniu cerca de 200 convidados para testemunhar o amor do casal, que optou por uma cerimônia repleta de detalhes únicos e uma festa vibrante.
O dia começou cedo para os noivos. Rafaela, que se arrumou na residência de sua mãe Andréia, no Lago Sul, iniciou sua maquiagem ao meio-dia, em um ambiente tranquilo e íntimo. “Eu me senti muito grata. Gratidão é a palavra que melhor descreve o que senti” , compartilhou a noiva sobre o sentimento de ver cada detalhe do casamento ganhando vida.
Enquanto isso, Augusto se preparava em casa, na companhia de seus pais, Denise e André, e do irmão Leonardo. A harmonia entre as famílias foi um dos pontos altos da cerimônia. A boa relação foi evidenciada no cortejo, que trouxe madrastas, padrastos e o pequeno Kiran, sobrinho do noivo, que encantou a todos ao levar as alianças.
Pontualmente às 16h, a cerimônia teve início. Conduzida por Janay Leandro, que, segundo Rafaela, “foi mais que perfeita”, o momento foi repleto de lágrimas de felicidade, especialmente durante os votos. Augusto declarou emocionado: “Posso dizer com certeza, que hoje é o dia mais feliz da minha vida” . Rafaela, por sua vez, tocou o coração dos presentes ao falar sobre o amor que encontrou em Augusto: “Um homem que não fugiu quando mostrei minhas cicatrizes, um homem que lembra dos meus pequenos detalhes, e que é realmente capaz de me fazer rir e esquecer as lutas do dia a dia.”
Um momento particularmente tocante para Rafaela foi ver seu pai, Carlos, que se mostrou visivelmente emocionado durante a cerimônia. “Não que isso tenha me surpreendido, mas foi um momento muito importante para nós” , afirmou Rafaela. A presença dele, ao lado da ex-esposa Andréia, foi um testemunho da harmonia familiar e do amor que envolveu o dia.
Após a cerimônia, os convidados foram recebidos em uma festa animada. Rafaela, que vem de uma família de fotógrafos, optou por um registro fotográfico mais espontâneo e documental, evitando as tradicionais fotos protocolares para aproveitar cada momento da festa. “Eu queria ver os rostos, as emoções de cada um. As fotos contam uma história” , disse Rafaela sobre sua escolha.
A animação ficou por conta da Banda Maggo e de um DJ surpresa, organizado por um dos padrinhos. Momentos memoráveis não faltaram na pista de dança: a primeira dança do casal, o clássico do Aerosmith que marcou a entrada de Rafaela na cerimônia, e a música do Red Hot Chili Peppers, banda favorita de Augusto, embalaram a celebração.
Para Rafaela e Augusto, o casamento foi muito mais do que esperavam. “Estávamos muito ansiosos para a festa, mas a cerimônia foi tão linda que, se o casamento tivesse terminado ali, já teria sido o suficiente” , afirmou a noiva.
Os momentos de amor, como a entrada de Kiran com as alianças e a dança com a irmã, foram eternizados não apenas nas memórias, mas também nas fotos e vídeos que capturaram a essência daquele dia especial.
“A vibração de todos ali, juntos, por um único motivo, é algo realmente único, algo que nunca mais teremos de novo” , concluiu Rafaela.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.